Vitiligo
É caracterizado pelo aparecimento de manchas brancas na pele, resultante de defeito de funcionamento da célula que produz a melanina.
Geralmente é simétrica, afetando as mesmas áreas dos dois lados do corpo, a face, os lábios , as mãos, braços, pernas e áreas genitais são as mais afetadas. Não há contágio.
Mais da metade dos casos aparece até os 20 anos de idade e cerca de 20% dos indivíduos acometidos tem casos familiares.
Qual a causa?
Existem teorias para o aparecimento do vitiligo:
- Substâncias tóxicas do próprio organismo agredindo o melanócito;
- Defeito genético que torna o melanócito mais frágil;
- O próprio sistema de defesa do organismo destruiria os melanócitos , por reconhecer a melanina como um agente estranho.
- O melanócito se auto - destruiria, por produzir melanina com defeito.
Como ele se desenvolve?
A severidade e número das manchas, varia de pessoa para pessoa. Deve-se evitar máximo traumatismos, mesmo os mais leves, em placas de vitiligo. No verão parece que as manchas pioram (as áreas sem vitigílio bronzeiam com o sol). Não há como afirmar qual o número de lesões que o indivíduo desenvolverá.
Como se trata o vitiligo?
Com um bom número de casos ( cerca de 30%) se resolve automaticamente, às vezes é melhor não tratar. Boa medida é evitar bronzeamento, para que as placas não fiquem mais salientes.
O uso de cosméticos ou de micropgmentação para completar pequenas lesões é indicado. Se essas medidas não são suficientes, o médico dermatologista pode utilizar-se de mais de uma série de medicamentos.
Cremes com corticóides, banhos de luzes associados com medicação via oral (PUVA) que se atinge cerca de 50/70% de cura (excetuando mãos e pés, que respondem menos).
Método recente, de excelente resultado num grande número de casos, é o microenxerto de melanócitos.
Em crianças, não se opta por tratamentos agressivos, mas sim o uso de filtros solares e cosméticos camuflados , ou corticóides tópicos. Não se recomenda o método PUVA antes dos 12 anos de idade.
Vitiligo tem cura?
Com os tratamentos já existentes, e pesquisas em estágio avançado, aumentam cada vez mais o número de casos curáveis, apesar da causa básica ainda não ter sido descoberta.
Fonte: http://www.dermanet.com.br/altpele.htm
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