Perguntas e respostas sobre herpes genital
. O que é herpes genital?
Uma doença causada pelo vírus herpes simplex do tipo 2, embora em 20% dos casos esteja envolvido o vírus tipo 1 (o vírus do herpes labial). É a causa mais frequente de ulceração genital nos países industrializados.
Caracteriza-se por um episódio inicial, geralmente mais grave, ao qual se segue com maior ou menor frequência surtos de atividade do vírus ao longo da vida, com intervalos sem doença em que o vírus se encontra latente.
. Quais são os sintomas?
Os sintomas caracterizam-se pelo aparecimento na área genital de lesões múltiplas geralmente acompanhadas de dor, prurido e ardor ao urinar.
As lesões do herpes desaparecem em mais ou menos 2 a 3 semanas, mas o vírus permanece as lesões podem reaparecer de tempos a tempos.
. Como se diagnostica?
O diagnóstico é geralmente clínico, através da observação das úlceras características. Poderá haver interesse em saber o tipo de vírus, pois o tipo 2 está associado a maior número de recorrências.
. Como se transmite?
Apenas pelo contato direto com lesões ou secreções infectadas, durante a relação sexual ou durante o parto.
O que posso fazer caso seja portadora deste vírus?
- Informar o parceiro;
- Saber que a transmissão, embora rara, é possível mesmo se assintomático;
- Abster-se de relações sexuais quando no período prodrómico (período com queixas mas ainda sem as lesões cutâneas) ou sintomático;
- Saber que os preservativos diminuem o risco de transmissão principalmente se cobrirem a área com as lesões, embora não o eliminem.
. Existe alguma forma de tratamento?
Sim, existe tratamento para melhorar as queixas e existe medicamentos que combatem o vírus. Estes medicamentos diminuem o tempo e intensidade dos sintomas e em alguns casos graves, quando tomados de forma contínua, podem diminuir o número de recorrências, mas não erradicam o vírus.
Durante a gravidez estes medicamentos podem ser administrados em situações excepcionais.
. Durante a gravidez posso infectar o meu filho?
Somente durante o parto e caso haja infecção ativa. O recém-nascido pode ser infectado pelo contato direto com as lesões. Num episódio inicial o risco de infecção neonatal é de 50%, no caso de uma recorrência este risco é inferior a 1%.
. Como posso prevenir a infecção ao meu filho durante a gravidez?
Não é necessário fazer nenhum teste durante a gravidez.
Se for portadora do vírus e estiver num período prodrómico ou se houver lesões ativas no momento do parto a cesariana será aconselhada, nos períodos de latência o parto vaginal não está contra-indicado.
A grávida que não seja portadora do vírus e cujo parceiro é portador deve abster-se de relações sexuais durante o 3º trimestre, no sentido de prevenir um primeiro episódio durante na altura do parto.
Fonte: www.mac.min-saude.pt
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