Cuidado com o ‘ritmo’ do seu coração
“Coração acelerado, dando a sensação de que vai sair pela boca” é a descrição mais ouvida pelo cardiologista quando um paciente se queixa de palpitações. Mas, será que esse sintoma é simplesmente psicológico, uma reação a um evento inesperado, ou esconde algum problema no coração?
“As palpitações podem ser acompanhadas por sintomas agudos como dificuldade de respirar, sensação de opressão no peito ou súbita perda de consciência. Nesses casos, é muito importante procurar um médico sem demora.
Problemas cardíacos, hipertireoidismo, episódios de ansiedade ou depressão devem ser cuidadosamente investigados”, diz o doutor Otávio Gebara, cardiologista do Hospital Santa Paula.
Na maioria dos casos, entretanto, são provocadas por estimulantes como cafeína, nicotina e álcool. “Níveis elevados de estresse também têm uma participação atuante no desencadeamento das palpitações. Além disso, elas podem surgir como efeito colateral de certos medicamentos”, diz o cardiologista.
Na opinião de Gebara, “a freqüência das palpitações pode ser controlada na medida em que se descobre e se trata o problema de base. Por exemplo, se estiver relacionada a uma disfunção no coração, este deve ser tratado com medicamentos; se a causa for estresse ou mesmo síndrome do pânico, o paciente deve receber atendimento clínico e psicológico”.
Quando as palpitações são ocasionais, surgindo e desaparecendo rapidamente, o melhor a fazer é evitar o consumo de café, refrigerantes, bebidas alcoólicas e tabaco. “De qualquer modo, é importante prestar atenção nos sinais.
Quando palpitações são acompanhadas por falta de ar e inchaço nas pernas, pode indicar insuficiência cardíaca, exigindo socorro imediato”, finaliza o médico.
Dr. Otávio Gebara, médico cardiologista do Hospital Santa Paula
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