quinta-feira, 18 de março de 2010

SANGRAMENTO ANAL

Sangramento anal
A intensidade do sangramento anal pode variar de quase imperceptíveis manchas no papel higiênico ou na roupa íntima a uma significante perda de sangue que tinge de vermelho vivo a água do vaso sanitário.

Como o trato digestivo é um tubo contínuo que vai da boca ao ânus, qualquer sangramento ao longo dele pode provocar o aparecimento de sangue nas fezes ou causar sangramento anal.

Quanto mais vermelho for o sangue, mais baixo se localiza o problema. Se o sangramento for na boca, na garganta ou no estômago, é mais provável que o sangue apareça nos vômitos e não nas fezes ou em sangramentos anais. Sangramento no intestino superior, freqüentemente associado a ulcerações, podem causar vômitos sanguinolentos e o aparecimento de fezes escuras com sinais de sangue (semelhantes à borra de café).

A presença de sangue vivo, não misturado às fezes, indica sangramento na parte inferior do sistema gastrointestinal e pode ser conseqüência de fissura anal, colite, doença diverticular ou hemorróidas.

Recomendações

O sangramento anal pode ser assustador, mas na maioria das vezes sua causa não é grave.

# Procure manter uma dieta saudável. Coma alimentos com muita fibra. Dê preferência a frutas frescas e a vegetais. Ingira bastante líquido, especialmente, muita água. Repouse e exercite-se de maneira adequada;

# Não faça esforço exagerado para evacuar e não permaneça sentado no vaso sanitário por muito tempo. Se não conseguiu evacuar, levante-se e tente noutra hora.Procure o médico se, além do sangramento, surgirem sintomas como dores abdominais ou cãibras.

Advertência

Procure o médico imediatamente na ocorrência de qualquer sangramento anal repentino ou persistente acompanhado de ardor ou de outros sintomas. Hemorróidas são a causa mais freqüente, todavia existem outras que precisam ser afastadas. Entre elas, a mais importante é o câncer do cólon e do reto.

Esse diagnóstico deve ser pesquisado especialmente nas pessoas com sangramento vivo nas fezes, que estejam acima dos 50 anos e naquelas com histórico familiar desse tipo de doença.


Fonte: drauziovarella.ig.com.br

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