Conjuntivite: é preciso estar alerta
“Durante o inverno, bastou fazer um pouco de sol e as pessoas já pensam em aproveitar o fim de semana na praia ou nas piscinas de clubes e condomínios. Mas, piscinas não-tratadas, com excesso de cloro, sujeira, ou mesmo lotadas, oferecem grande risco de contaminação.
Da mesma forma, praias consideradas impróprias para banho não oferecem a mínima segurança à saúde em geral, menos ainda para os olhos”, diz o oftalmologista Renato Neves.
Segundo o especialista, quando não tratada corretamente, a conjuntivite pode favorecer o surgimento de doenças degenerativas da retina, catarata e queimaduras da córnea. “É preciso esclarecer a população sobre os cuidados necessários para prevenir e tratar a conjuntivite.
Existem cinco tipos mais comuns da doença: a conjuntivite viral, a bacteriana, a alérgica, a tóxica e a química.
As principais medidas para prevenir a doença são:
- A pessoa contaminada deve se afastar por, no mínimo, uma semana do convívio social, evitando freqüentar piscinas e saunas de clubes e hotéis;
- Pessoas saudáveis devem evitar ambientes fechados, quentes e úmidos, onde o vírus é transmitido mais facilmente;
- Em casa ou no trabalho, é importante limpar com álcool os objetos de uso comum;
- Toalhas de rosto e fronhas devem ser trocadas diariamente; o paciente deve fazer uso exclusivo desse tipo de material;
- Lavar as mãos e o rosto várias vezes ao dia também é medida obrigatória;
- Evitar a automedicação. Alguns colírios à base de cortisona podem agravar ainda mais o quadro caso não sejam prescritos por um médico;
- Visitar um oftalmologista assim que começar a sentir que a vista está embaçando, lacrimejando ou ficando avermelhada.”
Renato Neves, médico oftalmologista e diretor da Eye Care Oftalmologia – SP
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