quarta-feira, 24 de março de 2010

VIRUS

Alguns alimentos contribuem para disseminação do vírus da herpes
Chocolate, milho, coco, massas, amendoim e nozes contribuem, entre outros, para os efeitos do vírus da Herpes

Ainda quando criança algumas pessoas têm o primeiro contato com o vírus da Herpes. Transmitida pelo contato direto de uma lesão infectada de um indivíduo para a pele ou mucosa de outro não infectado é uma doença na qual a pessoa pode ter o vírus no corpo, mas ele pode não se manifestar imediatamente.

O vírus fica adormecido nas células e através de alguns fatores como baixa imunidade e alimentação pode ser reanimado, provocando os sintomas da Herpes. Ao entrar nas células, através das moléculas dos alimentos, determinados grupos oferecem um "banquete" para este vírus, podendo até mesmo agir como vilões e assim ampliá-los.

Alguns alimentos são capazes de refrear ou estimular o vírus. Chocolate, milho, coco, massas, amendoim, nozes, aveia, cevada e couve de bruxelas possuem em sua composição Arginina. Trata-se de um aminoácido que atua em vários mecanismos do organismo, como divisões de células e remoção de amônia do corpo, mas seu consumo em excesso afeta o vírus.

Já os alimentos ricos em Lisina como queijos, ovos, peixes e lacticínios em geral estimulam a "morte", ou "hibernação" do vírus, criando uma espécie de capa protetora em torno dele. Por meio da Lisina, o corpo passa a produzir enzimas, hormônios e anticorpos, que passarão a combater a doença.

Vale ressaltar que entre a Lisina e a Arginina que será determinado se o vírus será produzido pelo corpo. A quantidade destes componentes nas células afetadas com o vírus, poderá desencadear ou não a doença, logo, é aconselhável comer alimentos ricos em Lisina e diminuir o consumo de alimentos que possuem Arginina.

Lembrando que nem todas as pessoas que tem Herpes desenvolvem doença após comerem alimentos ricos em Arginina. Contudo, se elas estiverem com o vírus, devem evitar comer certos tipos de alimentos pois os mesmos propagam a Herpes.



Fonte: eagora.com.br

Tsunami

Tosse crônica
É um sintoma caracterizado por tosse que perdura por mais de 20 dias. Pode ser um alarme do organismo a uma série de doenças que costumam passar desapercebidas, principalmente na fase inicial.

Existem várias zonas desencadeadoras da tosse: toda a região endo nasal e sinusal, faringeana, laringeana e pulmonar, além de áreas como o ouvido externo e médio, o esôfago e o estômago, o diafragma, e até mesmo, o coração e o cérebro. Apesar de cada caso ter algumas características peculiares, o diagnóstico diferencial nem sempre é fácil.

De acordo com vários autores, a causa mais comum de tosse crônica é a sinusite, seguida pelas faringites. Na maioria das vezes, há mais de uma causa, que deverão ser bem diagnosticadas para o seu correto tratamento. Segundo pesquisas, 70% da tosse persistente está relacionada à três fatores: sinusite, faringite de refluxo e problemas pulmonares.

Grande número de doenças sinusais passam desapercebidas, pois são pobres de sintomas, e são chamadas de sinusites latentes. Não costumam doer e, às vezes, são catalogadas como rinites alérgicas, pois o nariz é um órgão de defesa, muito reativo. Certos procedimentos cirúrgicos endonasais costumam diminuir a inervação parassimpática, responsável por esta hiper reatividade alérgica, além de eliminar os defeitos anatômicos e as patologias.

Alterações endonasais que modificam a coluna aérea, comprimindo-a, ou retificando-a, de forma que a mesma passe por baixo, fazem com que o ar inspirado não seja devidamente umidificado e como consequência, resseca a região faringeana, traumatizando-a e por isso, surge a faringite. O nariz umidifica o ar em noventa por cento, além de esquentá-lo e purificá-lo.

Alterações da coluna aérea e a dificuldade de respirar pelas narinas, criam uma maior pressão negativa na garganta, fazendo com que o véu palatino, tecido muscular que se situa na porção posterior do palato duro (céu da boca), cresça e encoste na parede posterior da faringe, gerando cócegas e dando a sensação de um pigarro preso na garganta. Além da tosse, o véu palatino é ainda, causador do ronco.

A respiração pela boca é errada e também resseca e irrita a faringe, causando a tosse e o mau hálito.

O médico otorrino deverá submeter o paciente a exames bem precisos e detalhados com aparelhos que magnificam e filmam as imagens, colhendo material nas regiões profundas do nariz a fim de detectar anomalias e secreções purulentas que poderão passar desapercebidas à radiografia simples ou à tomografia computadorizada.

Os pulmões deverão ser pesquisados através de exames, como os radiológicos e laboratoriais, a fim de se diagnosticar certas patologias, à exemplo dos tumores e da tuberculose, principalmente quando a tosse for produtiva.

Atenção redobrada deverá ser dada aos idosos com pneumonia, pois ela poderá ser aspirativa, consequente do enfraquecimento da musculatura da deglutição, muitas vezes relacionado ao hipotireoidismo e ao uso de determinados medicamentos. Em certos casos a gastrostomia será indicada.

O fumante, portador de tosse crônica, não deve acomodar-se, supondo que o mal seja exclusividade do fumo, pois é comum a associação com outras doenças. Pacientes asmáticos também devem ser pesquisados pois há íntima relação com as rino-sinusopatias, 60% têm sinusite.

O tratamento da tosse crônica será realizado em função dos resultados dos exames pois, pouco adiantará se não erradicarmos as causas da doença.


Fonte: http://www.seronni.med.br/018.html

BURSITE

Bursite
Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares.

A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.

Sintomas

·Dor
·Edema
·Inflamação
·Restrição de movimentos

Causas

·Traumatismos
·Infecções
·Lesões por esforço
·Uso excessivo das articulações
·Movimentos repetitivos
·Artrite (inflamação das articulações)
·Gota (depósito de cristais de ácido úrico na articulação

Tratamento

O tratamento deve ser feito sob orientação médica e inclui o uso de antiinflamatórios, relaxantes musculares, aplicações de gelo e redução dos movimentos na área afetada.

Exercícios fisioterapêuticos podem ajudar, desde que orientados por profissionais especializados. Casos mais graves podem exigir intervenção cirúrgica.

Recomendações

. Não se automedique. Analgésicos podem ser contra-indicados para mulheres grávidas e pessoas com histórico de úlcera;

·Deixe a área afetada descansar o máximo possível;
·Faça aplicações de gelo no local;

·Procure descobrir as atividades que disparam o processo inflamatório e evite-as;

·Faça exercícios de alongamento, fortalecimento muscular e dos tendões ou fisioterapia apenas sob a orientação de um profissional especializado.

Advertência

Pressão no peito e dor que se reflete pelos braços e costas podem ser indicativas de um problema cardíaco e não de bursite. Procure assistência médica com urgência.


Fonte: drauziovarella.ig.com.br

GOTA

Saiba mais sobre gota (excesso de ácido úrico no sangue)
É uma doença que ataca principalmente as articulações e, se não tratada a tempo, pode debilitar órgãos como rins e fígado. E para nos falar sobre esse assunto, convidamos o doutor Pedro Weingrill, que é reumatologista e trabalha em Joinville na Clínica Reumatológica.

- O QUE É GOTA?

Dr. PEDRO: Gota é uma doença provocada pelo excesso de ácido úrico no sangue. Nós temos uma quantidade normal de ácido úrico, porém, algumas pessoas têm uma quantidade em excesso e essas pessoas podem desenvolver uma doença que causa crise aguda muito intensa de dor geralmente numa das articulações e que, a mais comum acometida, é no dedão do pé que chamamos de podagra.

É uma dor bastante intensa, desconfortável e com sinais inflamatórios onde o dedo fica inchado, quente e vermelho e aparece rapidamente e geralmente à noite. O indivíduo vai dormir bem e acorda com aquela dor intensa no pé.

- ALÉM DA DOR, O QUE MAIS AS PESSOAS SENTEM QUANDO ESTÃO SOFRENDO DE GOTA?

Dr. PEDRO: Geralmente o sintoma principal é a dor mesmo. Essa dor bastante aguda, afetando uma das articulações que pode ser qualquer articulação do corpo. Pode ser no cotovelo, na mão ou no joelho, apesar, de como eu já disse, o mais comum é afetar o pé e numa articulação que é o dedo grande do pé.

Se a doença não for tratada a tempo, pode debilitar órgãos como rins e fígado? Que tempo demora para que a pessoa seja atingida nesses órgãos?

Dr. PEDRO: A gota é uma doença crônica, ou seja, ela inicia e aparece em crises. O indivíduo tem uma crise, melhora, depois ele tem outra crise e melhora novamente. Se ele não fizer um tratamento adequado, o seu nível de ácido úrico no sangue permanece elevado.

A grande quantidade de ácido úrico que existe no sangue precisa ser eliminada de alguma forma no organismo e a via normal, ou o caminho pelo qual esse acido úrico é eliminado, é através do rim. E se nós colocarmos o rim sobre uma sobrecarga de ácido úrico (durante um tempo de anos) muito grande, pode haver uma lesão renal ou um comprometimento bastante acentuado do estado de saúde desse indivíduo.

- QUE FATORES PROVOCAM O SURGIMENTO DA GOTA?

Dr. PEDRO: A gota é uma doença que atinge principalmente os homens. Ela é menos comum na mulher e a gente costuma dizer que a mulher tem gota somente após a menopausa. Noventa por cento dos pacientes com gota são homens. E outros fatores podem andar junto com a gota, por exemplo: obesidade. Os indivíduos que têm peso excessivo têm mais chance de ter gota.

Hipertensão, ou seja, aquelas pessoas que têm aumento da pressão arterial são um fator que predispõe ao desenvolvimento da gota e das crises gotosas. E algumas outras situações como doenças renais, o aumento de gordura no sangue, as dislepidemias (colesterol elevado e outros tipos de gordura como triglicérios) e isso podem predispor esses indivíduos a terem maior quantidade de ácido úrico no sangue, e tendo ácido úrico em quantidade elevada, ele pode desenvolver a gota.

- COMO É O TRATAMENTO PARA QUEM TEM GOTA?

Dr. PEDRO: Temos que dividir o tratamento da gota em duas fases: quando o indivíduo tem a crise, ou seja, quando ele apresenta aquele quadro agudo de dor intensa com sinais inflamatórios, nós temos que tratar esse processo inflamatório. É um processo extremamente doloroso e costumamos dizer que a pessoa não consegue nem colocar o lençol acima do pé à noite, porque isso provoca uma dor extrema.

Nessa fase nós utilizamos medicamentos que retiram a inflamação e diminuem a dor. Quando bem tratada, a gota ou essa crise de gota, deve levar em torno de 24 a 48 horas. Após isso, a dor praticamente desaparece ou cede bastante. Fica ainda algum processo inflamatório, mas a dor intensa cede bastante.

- DEPOS DE TRATADA, A GOTA PODE VOLTAR A APARECER?

Dr. PEDRO: Aí vem a segunda fase do tratamento, que é o que chamamos de período entre as crises. Como o motivo maior da gota é esse excesso de ácido úrico que tem no sangue, o que você tem que fazer é dar medicações e orientar o indivíduo para que faça certas coisas que ele possa diminuir a quantidade de ácido úrico no sangue.

Se ele mantiver o ácido úrico no sangue em níveis normais, dificilmente vai ter uma nova crise de gota. Se mantiver o ácido úrico elevado, vai ter grandes chances de ter uma nova crise de gota. Por isso repito: na fase de inflamação o tratamento é um. Na fase em que ele não tem mais a inflamação e não tem mais a dor, o tratamento é com outro tipo de medicamento para baixar o nível de ácido úrico no sangue.

- E a forma de baixar o ácido úrico no sangue seria apenas com medicamento, ou tem alguma outra forma da pessoa baixar esse ácido úrico?

Dr. PEDRO: O medicamento é essencial porque dificilmente, se a pessoa não tomar o medicamento, vai conseguir baixar esse ácido úrico. No entanto, a alimentação é também um fator importante. Existem certos alimentos que aumentam a quantidade de ácido úrico no sangue. Então nós temos que orientar esses pacientes de que eles precisam reduzir ou evitar a ingestão desses alimentos. Por exemplo, o que pode aumentar o ácido úrico no sangue é a ingestão de frutos do mar como o camarão e o marisco, dentre outros.

É importante a ingestão de frutos do mar porque existe uma grande quantidade de uma substância que nós chamamos de purina, que acaba se transformando em ácido úrico no sangue. Outro tipo de alimentação que também é importante é os grãos, como ervilha, lentilha e o próprio feijão.

Mas como a alimentação do brasileiro geralmente requer feijão e a grande maioria das pessoas come feijão, nós não vamos tirar totalmente, mas vamos solicitar e orientar esses pacientes para que reduzam a quantidade. Eles devem tomar muito cuidado com a ingestão de bebidas alcoólicas, pois elas aumentam o ácido úrico no sangue, principalmente, a cerveja. Os tomadores de cerveja que têm gota devem tomar cuidados!

E existem alguns outros alimentos como tomate, extrato de tomate, sucos ou frutas muito ácidas como o abacaxi, que devem ser diminuídos na ingestão. A carne também contém substâncias que aumentam o ácido úrico, porém a pessoa não é obrigada a parar de comer carne, mas deve ingeri-la com moderação. É importante também ingerir bastante líquido, de preferência a água que previne que o ácido úrico suba no sangue.

É POSSÍVEL PREVENIR O APARECIMENTO DA GOTA?

Dr. PEDRO: Com certeza! A gota tem um componente familiar. À vezes, quando um pai tem, o filho também desenvolve e sempre mais, como eu falei, para a área masculina. A partir do momento que você descobre que o indivíduo tem a primeira crise de gota, você dá toda essa orientação alimentar e a medicação necessária. Desde que o indivíduo faça o tratamento adequado, ele vai viver bem e ter uma boa qualidade de vida.

O grande problema é que como a gota dá em crises, o indivíduo se trata na crise e depois quando ele está na fase que chamamos de intercrise, que ele não tem mais o processo inflamatório e a dor, ele deixa o tratamento e de repente, apresenta uma nova crise. Então é importante ele estar sempre em tratamento, dosando o seu ácido úrico no sangue para que esse ácido esteja em níveis normais e, com isso, previna novas crises e gere uma qualidade de vida muito boa, porque uma vez tendo gota, ele pode ter crises durante toda a sua vida. Realmente a prevenção é importante e é possível.

- EXISTE ALGUMA RESTRIÇÃO QUANTO AOS HÁBITOS DIÁRIOS DA DA PESSOA QUE TEM GOTA?

Dr. PEDRO: Não. Na fase em que ele tem o quadro doloroso, não pode fazer quase nada porque se der no pé, ele vai ter uma dificuldade grande até em andar. Mas essa é a fase, como eu falei, que em alguns dias nós solucionamos. Tirando essa fase, ele não tem mais restrição nenhuma e pode trabalhar normalmente.

Inclusive é até importante que faça exercícios físicos porque nós sabemos que o exercício é bom para diminuir o peso, manter a forma física. E a obesidade ou o aumento de peso é um fator que piora o quadro de gota, sendo assim, se ele reduzir o peso praticando alguma atividade física, estará fazendo um tratamento preventivo. Realmente ele pode levar uma vida totalmente normal, sem qualquer restrição, seja no trabalho, seja quanto às atividades físicas.


Dr. Pedro Weingrill, que é reumatologista e trabalha em Joinville na Clínica Reumatológica.

ASMA

O que desencadeia uma crise de asma?
Nas crianças pequenas, até três anos de idade, as infecções virais de vias aéreas superiores (resfriados, gripes e infecções de garganta) são os fatores desencadeantes mais freqüentes. E não há como impedir que a criança contraia gripes.

Antibióticos não oferecem proteção e não há vacina eficaz frente ao grande número de vírus que a criança pode entrar em contato. Nestes casos, a inflamação que acompanha a infecção é responsável pelo quadro de chiado.

A alergia tem um papel importante na criança maior. Entre alérgenos mais comuns podemos citar: o pó doméstico (ácaros), fungos (bolor), penas, pelos e descamações de animais de estimação, piretro (substância contida em inseticidas e ceras), lã, paina, capim e pólen de plantas.

As substâncias irritantes de vias aéreas também são nocivas: poluição, fumaça desinfetantes, perfumes, produtos de limpeza e em especial a fumaça de cigarro.

Fatores emocionais podem agir como desencadeadores ou agravantes dos sintomas. É comum os pais referirem que seus filhos pioram em épocas de provas, situações de estresse e problemas familiares.

Certos alimentos principalmente os industrializados que contêm corantes e conservantes, medicamentos (ácido acetilsalício e os antiinflamatórios não esteróides) também podem ocasionar sintomas.

A mudança brusca de temperatura (mudança de tempo, friagem e ingestão de alimentos gelados) são freqüentemente relacionados no início de uma crise.

Eventualmente, não conseguimos identificar qualquer fator desencadeante por mais que procuremos. Dizemos que as crises são desencadeadas por causa desconhecida.

Em resumo, podemos dizer que são muitos os agentes desencadeadores de crise asmática e que a criança pode ser sensível a vários agentes ao mesmo tempo, tanto agora como no futuro. Portanto, ela não deve ser exposta a substâncias potencialmente alergênicas desnecessariamente.

É interessante lembrar que fatores não alérgicos também desencadeiam crise em crianças portadoras de "asma alérgica".

Muitos pais, ansiosos em prevenir uma crise em seu filho, procuram um fator desencadeante único ou uma alergia específica, de modo que, afastado tal agente resolveriam o problema de seu filho. No entanto, isto raramente é verdadeiro.



Fonte: www.alergoshop.com.br

HERPES

Herpes genital, uma dst, que não tem cura
O vírus causador da doença Herpes simplex II (HS-II) é uma variação do Herpes Simplex Hominis, responsável por viroses como a catapora, a varicela, a mononucleose e o herpes oral ou labial. É uma infecção que não tem cura.

Uma vez contaminada pelo vírus, que se aloja em gânglios nervosos próximos dos genitais e ali permanece latente, a doença pode se manifestar se a pessoa sofrer alguma baixa de resistência nos mecanismos de defesa do organismo. Ela produz geralmente um mal-estar inicial, que pode passar despercebido, antes que ocorram as bolhas genitais que a caracterizam.

O tempo de incubação do vírus leva de alguns dias até três semanas após o contágio, mas a infecção pode só se manifestar de forma mais concreta, em bolhas que depois se transformam em feridas, meses mais tarde. Nas mulheres, o herpes genital afeta áreas como a vulva (região dos lábios ao redor da vagina), o canal vaginal, ou o colo do útero e ânus.

Nos homens, as lesões são observadas no pênis e no escroto. O vírus ainda pode infectar a pele das nádegas, pernas e dedos das mãos. As erupções em estágio de pequenas feridas duram de 10 a 14 dias e são dolorosas. No colo uterino o herpes genital pode provocar corrimento e algum sangramento, mas é raro causar dor.

O herpes de boca, cujo vírus transmissor é diferente do genital, também pode ser transmitido por contato sexual para os genitais e vice-versa, por meio da relação oral. A transmissão de um ou outro tipo é possível sem a presença da infecção em bolhas e feridas.

Por isso, toda pessoa sexualmente ativa está sujeita à contaminação se não fizer uso correto do preservativo (camisinha feminina ou masculina). A relação com vários parceiros sexuais sem preservativo e a atividade sexual precoce, na adolescência, são os principais fatores de risco para a DST.

Embora não exista um medicamento que mate o vírus, algumas drogas dificultam sua multiplicação e encurtam o tempo da doença. Existe medicação ainda para tratar as feridas genitais e apressar a cicatrização. Os fatores responsáveis pela repetição das crises de herpes podem ser ambientais -- o calor excessivo ou banho de sol também em excesso – ou orgânicos, como a baixa na imunidade provocada por cansaço físico, estresse emocional, doença ou má alimentação.

O consumo de álcool e o tabagismo e a menstruação são elementos que concorrem para a manifestação da infecção instalada. Cuidar da alimentação e manter bons hábitos de vida para evitar a manifestação do herpes genital e seus efeitos desconfortáveis é crucial para quem tem o vírus.

Fonte: A Mulher, a Aids e Outros Doenças Sexualmente Transmissíveis, de Iara Moreno Linhares, Angela Maggio da Fonseca e José Aristodemo Pinotti (Fundo editorial BYK, SP-2004)



Fonte: Mais Saúde Brasil

H. INGUINAL

Perguntas e respostas sobre hérnia inguinal
1. Como aparece a hérnia inguinal?

Você pode nascer com a hérnia ou pode adquirir a hérnia durante a vida, geralmente decorrente de algum tipo de esforço físico. Ex.: Carregar peso, esforço para urinar em pessoas com problemas de próstata, esforço para evacuar em pessoas com obstipação, tosse crônica, gravidez e outros.

2. Como eu sei se estou com uma hérnia inguinal (na virilha)?

Geralmente a pessoa portada de hérnia inguinal sente, inicialmente, uma sensação de peso ou dor ou aparecimento de um "caroço" na virilha. Como sugestão, você pode fazer um auto exame: Fique em pé e coloque a mão na região da virilha onde você suspeita da presença de hérnia e faça um esforço de tosse por cinco vezes seguidas. Se você sentir um "caroço" ou abaulamento na região, VOCÊ PROVAVELMENTE É PORTADOR DE HÉRNIA INGUINAL.

Após este procedimento, recomendamos que você descanse deitado por cerca de cinco minutos para que o "caroço" desapareça. Passado este tempo, fique em pé novamente e repita o procedimento para examinar o outro lado. Ao término deste exame, caso esse caroço não regrida ou em caso de qualquer dúvida, recomendamos que você procure um cirurgião de sua preferência ou o nosso INSTITUTO DE HÉRNIA DAS AMÉRICAS

3. Qual é o tratamento da hérnia inguinal?

O tratamento ideal é cirúrgico, ou seja, você deverá ser submetido a uma intervenção cirúrgica para a correção da hérnia. Existem várias técnicas de correção e a escolha da melhor para o seu caso dependerá da capacitação e do conhecimento sobre as modernas técnicas descritas pelo cirurgião que você escolher.

4. Tenho outras alternativas de tratamento sem a operação?

Sim, a mais utilizada são as fundas, porém a cura para a hérnia só pode ser alcançado pela cirurgia. Geralmente as fundas trazem um grande incômodo para o paciente e não previnem as potenciais complicações decorrentes do não tratamento cirúrgico.

5. O que pode acontecer se eu não operar?

A hérnia inguinal tem uma tendência a aumentar de volume com o passar do tempo e você pode vir a desenvolver a complicação mais temida que é o encarceramento seguida ou não pelo estrangulamento. Estas situações, de emergência, podem colocar a sua vida em risco. Além disso, a hérnia inguinal prejudica o seu desempenho cotidiano, causa dor, constrangimento ou dificuldade para a sua atividade sexual e dificulta sua colocação no mercado de trabalho.

6. Quando devo operar a hérnia inguinal?

Após o estudo minucioso do seu caso, salvo em condição clínica de emergência, você irá se programar para que, no prazo mais breve possível, seja realizado o seu tratamento cirúrgico.

7. Será necessário a colocação uma tela para a correção da minha hérnia inguinal?

O seu caso será analisado com toda a atenção durante consulta médica. Lembre-se que se a sua hérnia inguinal for adquirida, a colocação de tela para correção definitiva da hérnia inguinal é atualmente a melhor alternativa de terapêutica cirúrgica.

8. Qual é a vantagem do uso da tela?

O uso da tela possibilita a redução da dor após a cirurgia, diminui o tempo de internação hospitalar, diminui o tempo para o retorno seguro às atividades do dia a dia e evita a recidiva.

9. A cirurgia pode ser realizada com anestesia local?

Sim. Na maioria dos casos pode ser realizada a correção da hérnia inguinal utilizando a anestesia local, após o seu consentimento.

10. Quanto tempo demora a minha recuperação depois da operação?

Você poderá receber alta no mesmo dia da operação ou no dia seguinte. Poderá voltar as suas atividades após um período mínimo de repouso de 2 dias, dependendo do tipo de atividade física que você exerce.

11. A correção cirúrgica altera o meu desempenho sexual?

Não. A correção cirúrgica não altera o seu desempenho sexual. Entretanto saiba que aconselhamos você a abster-se de atividades sexuais por no máximo 10 dias.

12. Vou sentir dor após a operação?

Sim. Sentirá uma dor nos primeiros dias de pós-operatório, plenamente controlada com medicação analgésica com mínima repercussão sobre as suas atividades corriqueiras.

13. O que posso fazer após a operação?

Você poderá fazer atividades físicas leves logo após a recuperação da anestesia como andar, levantar-se sozinho e outros. Após dois dias já poderá desenvolver atividades moderadas como subir escadas, dirigir e retornar ao trabalho. Após dez dias você já estará liberado para fazer todo tipo de atividade física, inclusive atividades físicas intensas como levantar pesos ou correr.

14. Quais os cuidados que devo tomar com o local operado?

Mantenha o local operado com curativo oclusivo com compressas de gaze e esparadrapo, evitando molhar a região por 2 dias. Depois do segundo dia, o curativo oclusivo pode ser retirado, mantendo-se somente as fitas de esparadrapo. O local operado deverá ser lavado com água e sabão durante o banho. Se as fitas cairem durante esse procedimento, não se preocupe, basta substituí-las por esparadrapo de Micropore. Após o décimo dia da operação, as fitas de esparadrapo podem ser retiradas.

15. Quando eu volto para a retirada dos pontos?

O INSTITUTO DE HÉRNIA DAS AMÉRICAS, adota uma maneira de aproximação do local operado sem que a necessidade da dolorosa retirada de pontos. Esta técnica, além de conferir um efeito estético excelente, permite uma condução do pós-operatório com maior conforto para o agendamento e a administração do seu precioso tempo, principalmente se você morar em outro estado ou país.

16. Terei que fazer algum tipo de dieta após a operação?

Não. Não há necessidade de obedecer a nenhuma dieta especial em decorrência da operação utilizada na correção de sua hérnia inguinal.

17. Posso retornar ao trabalho enquanto espero pela cirurgia?

Sim, recomendamos que você mantenha suas atividades habituais porém com uma restrição a esforços físicos intensos até que tenha realizado a sua operação.

18. A hérnia pode voltar após a operação?

Sim. Esta condição denominamos de hérnia inguinal recidivada. Quando utilizam-se técnicas clássicas de correção de hérnia inguinal, os índices de recidiva podem atingir até 35%. Entretando, existem técnicas modernas que utilizam tela de polipropileno que permitem que esses índices sejam reduzidos para cifras ingeriores à 0,1%.

19. Já operei de hérnia e ela voltou. Tenho que operar de novo?

O tratamento da hérnia recidivada é também através de cirurgia. Esta cirurgia é de alta complexidade e requer um tempo de recuperação maior do que na cirurgia para hérnia não recidivada. Nestes casos é imprescindível o uso da tela de polipropileno para evitar novas recidivas.

20. A hérnia inguinal pode ser corrigida através de via laparoscópica ?

Sim. Trata-se apenas de mais uma via de acesso para a correção da hérnia inguinal com as suas vantagens e desvantagens. Como já frisamos, o seu caso será estudado e será proposta a melhor via de acesso para o seu caso.


Fonte: http://www.institutohernia.com.br/faq.htm

MANCHAS

MANCHAS

Na guerra contra as manchas que teimam em invadir a virilha, axilas e a região interna das coxas, a mulherada recorre a centenas de receitinhas caseiras e acaba muitas vezes piorando a situação.

Limão com açúcar, aveia com fubá e até pasta de argila são usadas para eliminar de vez as inimigas mortais dos biquínis e decotes. O que pouca gente sabe é que estas soluções que parecem simples e milagrosas podem se tornar um pesadelo, deixando as tão incômodas manchas ainda maiores e mais escuras.

"Receitinhas caseiras não funcionam e podem até colocar sua saúde em risco. O limão, por exemplo, é ácido e quando exposto ao sol, pode queimar e provocar lesões graves na pele. O ideal é procurar um especialista e investir em tratamentos seguros", explica a dermatologista da Unifesp, Solange Teixeira.

A seguir, a especialista explica por que as manchas nestas regiões ficam mais acentuadas e aponta as soluções para clarear a pele que escureceu.

Por que a pele escurece nestas regiões?
As axilas, virilha e as coxas são áreas que se localizam na parte interna dos membros, fazendo com que elas sofram maior atrito do que as demais, o que provoca irritação e hiperpigmentação da pele.

"Quando nos movemos, há o atrito e, consequentemente, irritação (é comum a pele ficar cheia de bolinhas vermelhas) e, muitas vezes, uma certo ardor, semelhante a sensação de assadura. Então, a pele, para se proteger da agressão, cria uma camada espessa, que com o passar do tempo tende a ficar escura", explica Solange.

Segundo a dermatologista, os outros motivos causadores do problema são: alergias; irritações causadas por cremes; depilação com lâmina e assaduras.
Saiba Mais
Clareando as axilas
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Vantagens da depilação
Morenas são o alvo
A dermatologista explica que a tonalidade da pele é determinante para a coloração da mancha e que isso deve ser levado em consideração na hora do tratamento:

"Como ocorre uma hiperpigmentação, a pele escurece em relação a sua tonalidade normal, logo, se você é morena, terá manchas mais escuras que uma pessoa de pele mais clara. Na hora de tratar, é preciso muito cuidado para que a região não clareie demais e contraste com o restante do corpo", explica.
Por que os gordinhos sofrem mais?
Como tem excesso de gordura nestas regiões, o atrito é maior e a irritação fica mais frequente. Nos dias de calor, o suor aumenta o desconforto, principalmente na região entre as cochas e nas axilas.

A dica da especialista é usar roupas mais soltas, de tecidos leves e macios e que fiquem menos grudadas no corpo para diminuir o atrito.
Receitinhas caseiras não funcionam e podem até colocar sua saúde em risco.
O que elas podem causar

-Maisena: "o amido realmente acalma a irritação aliviando o problema, mas não é capaz de clarear a pele, por isso, não funciona", explica Solange.

-Limão com açúcar: "essa é a pior solução. Se exposto ao sol, você poderá sofrer queimaduras graves", alerta.

-Fubá com aveia: "pela espessura granulada da mistura, pode ferir ainda mais a pele, provocando o escurecimento mais intenso", diz a dermatologista.

-Água oxigenada: "é um produto químico que pode agredir a pele de forma intensa, provocando lesões, queimaduras e até intoxicação", explica a especialista.

-Talco: "ele ajuda a diminuir o atrito no local, porém, sua composição química pode irritar a pele causando o efeito contrário. Faça o teste antes de usar", sugere.

Operação clareamento
Existem diversos cremes e tratamentos específicos para quem sofre com as manchas, que além de eficientes, são seguros, porém, a dermatologista alerta para os perigos do uso por conta própria: "se a sua ele é do tipo áspera e menos pigmentada e você usa um creme para peles oleosas e mais pigmentadas, pode ficar com manchas ainda maiores, dificultando a remoção. O ideal é procurar um especialista e seguir o tratamento adequado", explica.

"Boas opções para solucionar de vez o problema são os clareamentos com laser, que removem parte da pigmentação escura, ácidos clareadores, despigmentadores e peelings superficiais que não agridem a pele e ajudam na remoção das células mortas", explica Solange. "O tratamento, o número de sessões e os resultados vão depender do grau de hiperpigmentação da pele".

Prevenir é o lema!
Como já dizia o lema, prevenir é sempre a melhor solução, por isso, a especialista deixa algumas dicas que vão te ajudar a evitar as malfadadas manchas:

-Nunca use desodorantes ou cremes com álcool

-Use e abuse de cremes hidratantes

-Prefira a depilação com cera ou laser à feita com lâmina

-Use roupas mais leves e menos coladas ao corpo

-Use cremes específicos para o seu tipo de pele

-Capriche no protetor solar, pois o sol intensifica o problema

terça-feira, 23 de março de 2010

CALCANHAR

Dor no calcanhar é sintoma de fascite
Se nos primeiros passos ao sair da cama sentir uma dor intensa sob o calcanhar ou na planta do pé, fique alerta!

É bem provável que esteja sofrendo de fascite plantar, uma doença que atinge mais mulheres, pessoas com sobrepeso e com intensas atividades físicas. Trata-se de uma inflamação da fáscia plantar - uma camada grossa na planta do pé que vai desde os dedos até o calcanhar.

A doença começa gradualmente, com dor leve sob o osso do calcanhar. Há o risco de piora progressiva que pode, ou não, se desenvolver em um esporão no osso do calcanhar.

"Se a fascite plantar não for tratada pode se tornar crônica", alerta o ortopedista Boudewijn Deckers, do Hospital e Maternidade São Camilo, de São Paulo.

O tratamento clássico é feito com compressas de gelo, ingestão de antiinflamatórios e, após fase aguda, com programa de exercícios para alongamento da fáscia e do tendão-de-aquiles.

Se essas medidas não forem eficazes, pode-se usar injeção local de corticosteróide ou imobilização com bota de gesso.

Em casos crônicos, é recomendada a terapia por ondas de choque extracorpóreas, método utilizado há alguns anos para a desintegração de cálculos renais e agora incorporado pela ortopedia.

Segundo o doutor Deckers, é aplicado, com equipamento especial, alta quantidade de energia no ponto doloroso, iniciando processo de reparação e cicatrização.

"Este método tem mostrado eficiência em cerca de 70% dos casos crônicos, antes levados para cirurgia", afirma o médico. A tecnologia desenvolvida na Europa não é invasiva, é sem sangramento, não provoca cicatrizes e é feita no próprio ambulatório, sem a necessidade de internação.

O tratamento tem duração média de uma hora e, no caso da fascite plantar, recomenda-se aplicação de uma a três sessões.


Fonte: www.jornaldaorla.com.br

7 DORES

7 dores que exigem atenção máxima!
O sintoma doloroso é o primeiro sinal de que algo não está bem com o corpo. Portanto, não despreze esse aviso importante

Muitas vezes a dor não significa problema sério. Mas, em outras, ela pode estar mostrando que órgãos vitais do corpo estão em perigo. Como é melhor prevenir do que esperar a situação se agravar, a solução é consultar um médico sempre que a dor surgir inesperadamente e for persistente. Além disso, lembre-se de que nem sempre a região doente manifesta dores locais. Acredite: uma dor na perna, por exemplo, pode ser sinal de que você enfrentará problemas no coração. A seguir, conheça algumas dores que não podem ser desprezadas.

1. No pescoço

Em geral, a causa é um simples torcicolo. Mas se os quadro for recorrente e, após a dor ir embora, você sentir o pescoço duro ou tiver os movimentos comprometidos, a dor pode estar associada a hérnias cervicais. Elas ocorrem quando um amortecedor (disco) situado entre as vértebras da coluna inflama e comprime nervos vizinhos. O tratamento se faz com antiinflamatórios e fisioterapia. A cirurgia é uma opção quando os demais tratamentos falharem.

2. Nas mamas

A forma mais eficaz de prevenir o câncer de mama é ir regularmente ao ginecologista, sem esperar o surgimento de caroços no auto-exame. De qualquer forma, dor e caroços nas mamas e nas axilas são sinais de perigo e merecem uma consulta ao especialista o mais rápido possível. Outras pistas na região que você não pode desprezar são deformações ou alterações no formato das mamas, pregas na pele, feridas ao redor dos mamilos e secreções.

3. Ao urinar

Geralmente está associada a inflamação na uretra e bexiga. O problema ocorre porque as bactérias da vagina ou do ânus se proliferam e contaminam o canal urinário. A inflamação também pode acontecer depois do ato sexual violento. Uma fissura na região se torna terreno propício para os microorganismos se proliferarem. É importante combater o mal rapidamente com antibióticos, pois a tendênciaé que o problema se alastre para outros órgãos, como rins e até mesmo ovários e útero. Exames de urina rotineiros são importantes durante as visitas ao ginecologista. Ainda mais se a mulher estiver grávida. A infecção urinária está associada a 60% dos partos prematuros, pois as bactérias podem causar estragos na bolsa amniótica.

4. No peito

Um aperto no peito que provoca a sensação de queimação ou de pontadas é preocupante. Em alguns momentos, estende-se para os braços e mandíbula e se acentua com o esforço físico. Estamos falando da angina, sintoma de algum problema na irrigação do músculo do coração. Na maioria dos casos, ela é causada pela aterosclerose, doença vascular que se caracteriza pela obstrução das artérias coronárias, em conseqüência do depósito de colesterol. Assim, a quantidade de oxigênio que chega ao coração é insuficiente para que o órgão faça o esforço para o qual é requerido, provocando a dor. Para tratar, em geral, é feita a desobstrução das artérias com a angioplastia (dilatação da artéria coronária por meio de um cateter) ou uma cirurgia de revascularização (ponte de safena).


5. Na perna

Quando você anda a batata da perna costuma doer e inchar? Então, preocupe-se com o coração. A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) causa justamente esse sintoma. Se a dor for mesmo sinal do problema - que pode obstruir artérias espalhadas pelo corpo todo - o risco de infarto ou derrame é alto, independentemente da idade da pessoa. Estudos apontam que a DAOP está relacionada a 60% dos casos de infarto e a 55% dos casos de derrame. A ultra-sonografia com doppler colorido é o exame que irá mapear as condição de irrigação das artérias e confirmar o distúrbio. O tratamento é feito com remédios e, em alguns casos, é necessária uma cirurgia.

6. De cabeça

Se a cabeça dói, associamos o problema a um quadro de enxaqueca ou ao resultado das tensões do dia-a-dia. E quase sempre é isso mesmo. A enxaqueca ocorre em picos, que acabam cedendo com antiinflamatórios, repouso ou dieta alimentar apropriada. No entanto, se a dor de cabeça for persistente,o problema pode ser mais sério: sintoma de meningite ou tumores cerebrais, por exemplo. A meningite vem acompanhada por febre alta. Os tumores causam, além da dor, visão dupla e perda parcial de controle motor e da força muscular. Por isso, é aconselhável procurar um médico se a dor de cabeça se apresentar com muita freqüência e tiver forte intensidade.

7. De barriga (aguda)

O mioma, um tumor benigno parecido com uma bolinha de músculos que se forma no útero, é mais comum do que se imagina. Acredita-se que 50% das mulheres brasileiras tenham miomas. Em alguns casos, o problema pode ser assintomático durante anos. Mas, para algumas mulheres, a dor abdominal intensa e o crescimento do ventre (o mioma cresce tanto que se tem a nítida impressão de gravidez) são pistas importantes. A ultra-sonografia pélvica confirma o problema e o tratamento se faz com antiinflamatórios, que ajudam a aliviar as dores abdominais, e bloqueadores da produção hormonal. Com isso cria-se um estado temporário de menopausa.

Fonte: www.jornalcidadepe.com.br

TRATAMENTO

Existe tratamento para pessoas com incontinência urinária?
SIM. Diversos tipos de tratamento para incontinência podem ser oferecidos.

Um médico qualificado poderá orientá-lo quanto às diferentes modalidades de tratamento existentes e qual (ou quais) a mais indicada para o seu caso. Entre os tratamento existentes podemos destacar:

- TRATAMENTO COMPORTAMENTAL

Exercícios específicos para reabilitação dos músculos do assoalho pélvico (incluíndo os exercícios de Kegel, uso de aparelhos, biofeedback e eletro-estimulação) quando realizados de forma correta e sob a orientação médica fortalecem os músculos do esfíncter e permitem melhor controle sobre os mesmos.

Além disso, programas de treinamento vesical (como o aumento gradual dos intervalos entre as micções), adequação da quantidade de líquidos ingerida, tratamento da constipação intestinal e evitar o consumo de alimentos irritantes para a bexiga (café, refrigerantes, álcool, adoçantes, pimenta, frutas cítricas, etc) são medidas eficientes para melhorar o controle sobre a sua bexiga.

- TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Existem diversos medicamentos para auxiliar no tratamento de diferentes tipos de incontinência e distúrbios da micção. A eficiência dos diferentes remédios varia com o tipo de incontinência e severidade dos sintomas.

Muitos podem apresentar efeitos colaterais significativos e seu uso deve ser sempre acompanhado por um profissional experiente. Diversos novos medicamentos estão em desenvolvimento para o tratamento dos distúrbios da micção e poderão ser introduzidos para uso clínico em breve. Converse com seu médico a este respeito.

- TRATAMENTO CIRÚRGICO

Diversas modalidades de tratamento cirúrgico foram desenvolvidas para o tratamento de pacientes com diferentes tipos de incontinência urinária. Geralmente são indicadas quando as alternativas conservadoras de tratamento não resultaram numa melhora significativa dos sintomas.

A incontinência urinária não tem que afetar sua vida para sempre. Com auxílio de profissionais especializados você pode recuperar o controle e voltar a ter uma vida normal.

Lembre-se de que você não está sozinha. Fale com seu médico, família ou amigos sobre o seu problema e como você se sente.


Fonte: http://www.continencecenter.com.br
Continence Center - (11) 3120-2565

UROLITÍASE

Cálculos urinários/urolitíase
Aproximadamente uma em cada 200 pessoas apresenta um cálculo renal por ano. Em torno de 80% destes são expelidos espontaneamente (urinados), enquanto que os outros 20% restantes necessitarão de alguma forma de tratamento. Se o indivíduo tem um cálculo, existe um risco de 50% de recidiva nos 5 a 10 anos subseqüentes.

O sistema urinário

É constituído por dois rins, dois ureteres, bexiga e uretra. Os rins "filtram" e limpam o sangue e produzem a urina formada pelo excesso de água e produtos dissolvidos, não mais necessários ao organismo. Muitos medicamentos são excretados por essa via.

Os ureteres conectam os rins à bexiga, por onde a urina é ativamente transportada, devido a movimento próprio dos ureteres. A urina é armazenada na bexiga e daí expelida para fora pela uretra.

A uretra basicamente não faz diferença para a litíase, porque tem luz muito maior que o ureter. O cálculo raramente irá parar na uretra do homem (nunca em mulher), em homens com LUTS (prostatismo) muito acentuado pode ficar na bexiga, é quando temos os cálculos vesicais. A uretra feminina tem 4 cm, é mais complacente e “sem curvas”; a do homem, cerca de 15 cm, com áreas mais justas em próstata (acima dos 50 anos), curva perineal acentuada (quase 90 graus), e área mais justa também em fossa navicular (junto ao meato).

Por que se formam os cálculos?

A urina contém substâncias químicas ("protetores") que inibem a formação de cálculos, porém estes podem não funcionar bem em todas as pessoas.

Os rins devem manter a quantidade de água necessária ao corpo e ao mesmo tempo remover substâncias não necessárias. Quando há um desequilíbrio no balanço entre líquidos e substâncias sólidas dissolvidas na urina, a mesma fica sobrecarregada, formando-se pequenos cristais, que não se dissolvem. Estes cristais começam a se agregar em camadas para formar um cálculo, que pode crescer por meses ou mesmo anos antes de se tornar um problema.

Fatores de risco

- História familiar de calculose
- Alterações anatômicas do trato urinário
- Baixa ingestão de líquidos
- Imobilização prolongada
- Doenças intestinais, gota (aumento do ácido úrico), alterações renais, tipos de dieta, outros. Um exemplo de combinação “perigosa” de dieta é aquela rica em proteína, sal e a pouca ingestão de líquidos, em pacientes predispostos(as).

Não é possível saber sempre o que causa a formação de cálculos em uma pessoa.

Podem os cálculos urinários causar lesões renais?

Os cálculos podem causar lesões aos rins. Depende basicamente de sua localização e de seu tamanho. Para minimizar este risco é na maioria das vezes importante eliminar os cálculos existentes e tentar prevenir a sua formação.

Cálculos pequenos podem ficar nos rins, desde que não causem obstruções. Diante de cálculos com até 5mm, não indico tratamento algum, pois podem ser eliminados espontaneamente e são de muito difícil tratamento (não se consegue localização adequada no “quebra-pedras” e o trauma que pode decorrer do tratamento é maior que o benefício). Os cálculos podem aumentar de volume e chegar a causar obstruções locais, um cálice pe, ou facilitar a presença de infecções. O cálculo pode ser um “abrigo” para bactérias.

Os sintomas

Se o cálculo é pequeno e está localizado no rim, sem causar obstrução, na maioria das vezes não haverá qualquer sintoma.

Se um cálculo obstrui a passagem de urina para a bexiga, geralmente no ureter, pode ocorrer a cólica renal. Esta é causada pela contração do ureter tentando vencer a obstrução. É uma dor em cólica, que pode ser muito intensa, geralmente localizada na região lombar do lado obstruído.

Caracteristicamente não tem uma posição de melhora para a dor, ficando a pessoa "agitada", e pode acompanhar-se de náuseas e vômitos. Se o cálculo estiver localizado já junto da bexiga, os sintomas podem ser semelhantes ao de uma cistite, com desconforto na uretra e vontade de urinar à toda hora. A dor pode atingir tal intensidade que seja necessária a internação para o seu controle.

Como são diagnosticados os cálculos

Pessoas com cálculos procuram assistência médica geralmente com quadro de cólica renal ou presença de sangue na urina ou eventualmente pelo achado incidental de um cálculo em exame de rotina, geralmente de ultra-som.

A localização, o tamanho e a repercussão deste cálculo no trato urinário são importantes para o(a) médico(a) estabelecer uma correta estratégia de tratamento.
O cálculo pode estar em qualquer local da via excretora (o caminho que a urina percorre desde a sua formação no rim até a sua eliminação).

Geralmente o exame inicial é o ultra-som, exame pouco invasivo e que pode avaliar bem os rins e as porções finais dos ureteres junta à bexiga. No ultra-som pode ser visto o cálculo propriamente dito ou as alterações decorrentes da presença dele, como dilatações da via excretora, que são sinais indiretos da presença do mesmo.

Eventualmente podem ser necessários exames adicionais para uma localização mais precisa do cálculo. Então, pode-se realizar a urografia excretora ou a tomografia computadorizada. Na urografia excretora é injetada na veia uma substância que é eliminada pelos rins, "desenhando" a via excretora e determinando o local do cálculo. A tomografia computadorizada espiral permite uma reconstrução do trato urinário através de imagens, sem a necessidade do uso de contrastes e tem a vantagem de levar apenas alguns minutos.


Fonte: Prof. Dr. Wladimir Alfer Jr.
(Crm 35583)
Doutor em Urologia pela FMUSP, Research-fellow em Urologia pela Harvard Medical School

Consultório São Paulo – Fone / Fax: 3845-9096
Unidade Alphaville Hospital Albert Einstein: 4195-8788

Enxaqueca

Enxaqueca: quais as principais causas?
Um dos problemas da enxaqueca é que todos os exames eventualmente realizados pelo paciente resultam perfeitamente normais.

Então, qual a causa da enxaqueca?

Para muitos médicos, infelizmente, a enxaqueca ainda é doença de hipocondríaco, frescura, piripaque, vontade de chamar atenção. Mas a causa da enxaqueca é, na verdade, muito sutil para ser detectada pelos exames de que dispomos, ainda que os mais modernos.

Trata-se de um desequilíbrio bioquímico em certas localidades do cérebro, envolvendo substâncias chamadas neurotransmissores, além de neuropeptídeos e hormônios. Neurotransmissores e neuropeptídeos são substâncias que o cérebro fabrica, responsáveis por nossas sensações (inclusive a de dor) e até pelo nosso humor e comportamento. É por isso que a enxaqueca anda de mãos dadas com depressão, ansiedade e pânico. Elas dividem o mesmo mecanismo bioquímico cerebral!

Uma vez instalado esse desequilíbrio, o indivíduo fica vulnerável a apresentar a dor e os demais sintomas, mediante uma série infindável de gatilhos (fatores desencadeantes), os quais são erradamente confundidos com causas.

A segunda parte do meu novo livro, Enxaqueca - Finalmente uma Saída, é destinada inteiramente à explicação destes mecanismos descobertos pelas pesquisas mais avançadas da atualidade, nas mais diversas áreas da ciência. Leia e releia esta parte com toda sua atenção e use este site como suporte às suas dúvidas.

A localização da dor podde variar de crise para crise; raramente dói sempre no mesmo lugar. A dor pode ocorrer em qualquer lugar da cabeça, inclusive na região dos dentes, dos seios da face e da nuca, dando origem à confusão com problemas dentários, de sinusite e de coluna.

Os demais sintomas da enxaqueca compreendem náuseas (enjôo), vômitos, aversão à claridade, ao barulho, aos cheiros, hipersensibilidade do couro cabeludo, visão embaçada, irritabilidade, flutuações do humor, ansiedade, depressão (mesmo fora das crises) e lacrimejamento. Um indivíduo não precisa apresentar todos estes sintomas para ter enxaqueca. Normalmente apresenta alguns deles, em graus variados.

A duração de uma crise de enxaqueca é, tipicamente, de 3 horas a 3 dias, seguida de um período variável sem nenhuma dor. Pode ser precedida por uma alteração do humor (euforia em alguns casos, depressão e irritabilidade em outros) e do apetite (vontade de comer doces, ou então perda de apetite), visão embaçada, visão dupla, escurecimento da visão (cegueira parcial) de um ou ambos os olhos, e sensação de estar vendo pontos brilhantes, como se fossem vaga-lumes.

Entre outros sintomas estão incluidos diminuição da força muscular de um lado do corpo, formigamentos, tonturas, diarréia, podendo também ocorrer as manifestações visuais já descritas.

A freqüência da dor é muito variável, podendo ser desde uma vez na vida, até todos os dias, e até várias vezes ao dia, no caso da cefaléia em salvas.

A cefaléia em salvas é uma variante rara da enxaqueca, que acomete muito mais os homens.
A dor pode ser muito forte, a ponto de impedir o indivíduo de exercer qualque atividade, obrigando-o a ficar deitado, num quarto escuro, em silêncio, durante horas ou dias. O paciente torna-se muito irritável, preferindo ser deixado sozinho.

Boa parte das crises terminam com o sono, ou então quando a pessoa vomita (principalmente as crianças). Ao fim de uma crise, o paciente sente-se como que de ressaca, apresentando, por mais de um dia, tolerância limitada para atividade física e mental.



Fonte: www.enxaqueca.com.br

NEUROPATIA DIABÉTICA

Neuropatia diabética
O sistema nervoso é responsável pelo controle de praticamente tudo o que fazemos. Quando movimentamos os músculos, respiramos, pensamos ou digerimos a comida, os nervos são utilizados como circuitos elétricos orgânicos. São eles que emitem e recebem os sinais no cérebro, que comunicam às outras células as tarefas que devem ser realizadas.

Com a Neuropatia, os nervos podem ficar incapazes de emitir as mensagens, emití-las na hora errada ou muito lentamente. Os sintomas irão depender e variar conforme o tipo de complicação e quais os nervos afetados. De forma geral, podemos classificar os sintomas em sensitivos, motores e autonômicos. Exemplos:

- Sensitivos: formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos. Dores locais e desequilíbrio;

- Motores: estado de fraqueza e atrofia muscular;

- Autonômicos: ocorrência de pele seca, traumatismo dos pêlos, pressão baixa, distúrbios digestivos, excesso de transpiração e impotência.

Infelizmente, o diabetes é a principal causa de Neuropatia. Sua incidência é alta e possui diferentes formas clínicas, tais como:

. Polineuropatia distal: uma das formas mais comuns de Neuropatia, que acomete preferencialmente os nervos mais longos, localizados nas pernas e nos pés, causando dores, formigamento ou queimação nas pernas. Tende a ser pior à noite (período onde prestamos mais atenção aos sintomas);

. Neuropatia autonômica: causa principalmente hipotensão postural, como a queda da pressão arterial ao levantar-se (tonturas) e impotência sexual. Outros sintomas incluem sensação de estômago repleto após as refeições, distúrbios de transpiração e outros mais raros;

. Neuropatia focal: esta é uma condição rara decorrente de danos a um único nervo ou grupo de nervos. Desenvolve-se quando o suprimento de sangue é interrompido devido ao entupimento do vaso que supre aquele nervo. Ou pode ser conseqüência de uma compressão do nervo.

Não é raro que as pessoas apresentem mais de um tipo de neuropatia. A presença desta complicação está muito relacionada ao tempo de duração do diabetes e ao grau de controle glicêmico. Por isso é bom lembrar, mais uma vez, a enorme importância de manter um bom controle da glicemia.

Tratamento

No caso das mononeuropatias podem ser empregadas medidas fisiátricas (fisioterapia) para evitar a compressão dos nervos ou realizar uma descompressão cirúrgica. O controle rigoroso da glicemia é essencial para prevenir o aparecimento ou a piora da neuropatia diabética.

No caso da polineuropatia distal nenhum medicamento, até o momento, é comprovadamente eficaz para a cura, havendo, no entanto, medicações que podem aliviar os sintomas (como a dor e o formigamento). Também é importante prevenir lesões nos pés ou quedas.



Consultoria do Dr. Saulo Cavalcanti, Coodenador do Departamento de Complicações Crônicas da Sociedade Brasileira de Diabetes.

TRANSTORNO BIPOLAR

Transtorno bipolar
O transtorno bipolar é um distúrbio caracterizado pela alternância de humor, que surge, em geral, no fim da adolescência ou no início da vida adulta.

O paciente intercala períodos de extrema euforia, outros de grande depressão e fases de normalidade. Com o passar dos anos, os episódios passam a ter intervalos cada vez menores. Há ainda casos em que o indivíduo apresenta apenas um episódio durante toda a vida.

A principal característica da bipolaridade, presente nos momentos de euforia, é a elevação espontânea do humor. O professor de Psiquiatria e Bioquímica da PUC-RS dr. Diogo Lara informa que o indivíduo fica com muita energia, confiança e sensação de poder, podendo cometer excessos em compras ou em busca de prazer. “O pensamento acelera e a pessoa fica expansiva, desinibida e às vezes irritável, agressiva ou prepotente.

Essa alteração do humor pode chegar a extremos de grande exposição a riscos”. O especialista alerta que muitos cometem atos impulsivos e inconseqüentes. Existem alguns que não percebem que tal comportamento é decorrente de uma alteração de humor. “Fases depressivas, em geral com excesso de sono, também são comuns e se alternam com outras de humor exaltado”.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

É muito difícil para o paciente perceber sozinho que seus períodos de excitação e euforia são uma alteração. Eles só procuram tratamento em fases depressivas, ou chegam a emergências psiquiátricas por fases eufóricas intensas.

Segundo dr. Diogo, nos pacientes com bipolaridade leve, a confusão para o diagnóstico é ainda maior. “A predominância de euforias leves pode ser diagnosticada como déficit de atenção e hiperatividade. O uso de medicação sem orientação médica também dificulta a identificação do problema”.

Quando o paciente procura auxílio médico especializado e o diagnóstico é confirmado, o tratamento é indicado apenas se a alteração do humor prejudica de forma objetiva ou subjetiva. “Os remédios são eficazes, chamam estabilizadores de humor.

Os mais modernos são eficazes para os dois pólos do transtorno, outros funcionam melhor nas fases depressivas, embora não se tratem de antidepressivos”. O tratamento não deve ser interrompido, salvo por orientação médica.

Por esse motivo, o especialista alerta sobre a importância da participação não apenas do paciente, mas também de seus familiares. “É relevante que todos conheçam bem as características do transtorno para controlá-lo melhor e para que o tratamento não seja interrompido, o que fatalmente levará a novos episódios de euforia e depressão”.


Fonte: www.jornaldimensao.com.br/?id=26&ed=480

TAB

Transtorno afetivo bipolar
O que é?

O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem. Os transtornos afetivos não estão com sua classificação terminada.

Provavelmente nos próximos anos surgirão novos subtipos de transtornos afetivos, melhorando a precisão dos diagnósticos. Por enquanto basta-nos compreender o que vem a ser o transtorno bipolar. Com a mudança de nome esse transtorno deixou de ser considerado uma perturbação psicótica para ser considerado uma perturbação afetiva.

A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos. Uma pessoa que tenha uma fase depressiva, receba o diagnóstico de depressão e dez anos depois apresente um episódio maníaco tem na verdade o transtorno bipolar, mas até que a mania surgisse não era possível conhecer diagnóstico verdadeiro.

O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor que será descrito mais detalhadamente adiante.
A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar.

Características

O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com sintomas psicóticos o que muitas vezes confunde com síndromes psicóticas.

Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos) o que muitas vezes confunde os médicos retardando o diagnóstico da fase em atividade.

Tipos

Aceita-se a divisão do transtorno afetivo bipolar em dois tipos: o tipo I e o tipo II. O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem as depressivas por maníacas.

Na prática observa-se muito mais uma tendência dos pacientes a fazerem várias crises de um tipo e poucas do outro, há pacientes bipolares que nunca fizeram fases depressivas e há deprimidos que só tiveram uma fase maníaca enquanto as depressivas foram numerosas. O tipo II caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania com depressão.
Outros tipos foram propostos por Akiskal, mas não ganharam ampla aceitação pela comunidade psiquiátrica. Akiskal enumerou seis tipos de distúrbios bipolares.

Fase maníaca

Tipicamente leva uma a duas semanas para começar e quando não tratado pode durar meses. O estado de humor está elevado podendo isso significar uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva. Junto a essa elevação encontram-se alguns outros sintomas como elevação da auto-estima, sentimentos de grandiosidade podendo chegar a manifestação delirante de grandeza considerando-se uma pessoa especial, dotada de poderes e capacidades únicas como telepáticas por exemplo.

Aumento da atividade motora apresentando grande vigor físico e apesar disso com uma diminuição da necessidade de sono. O paciente apresenta uma forte pressão para falar ininterruptamente, as idéias correm rapidamente a ponto de não concluir o que começou e ficar sempre emendando uma idéia não concluída em outra sucessivamente: a isto denominamos fuga-de-idéias..

O paciente apresenta uma elevação da percepção de estímulos externos levando-o a distrair-se constantemente com pequenos ou insignificantes acontecimentos alheios à conversa em andamento. Aumento do interesse e da atividade sexual. Perda da consciência a respeito de sua própria condição patológica, tornando-se uma pessoa socialmente inconveniente ou insuportável.

Envolvimento em atividades potencialmente perigosas sem manifestar preocupação com isso. Podem surgir sintomas psicóticos típicos da esquizofrenia o que não significa uma mudança de diagnóstico, mas mostra um quadro mais grave quando isso acontece.

Fase depressiva

É de certa forma o oposto da fase maníaca, o humor está depressivo, a auto-estima em baixa com sentimentos de inferioridade, a capacidade física esta comprometida, pois a sensação de cansaço é constante. As idéias fluem com lentidão e dificuldade, a atenção é difícil de ser mantida e o interesse pelas coisas em geral é perdido bem como o prazer na realização daquilo que antes era agradável.

Nessa fase o sono também está diminuído, mas ao contrário da fase maníaca, não é um sono que satisfaça ou descanse, uma vez que o paciente acorda indisposto. Quando não tratada a fase maníaca pode durar meses também.

Exemplo de como um paciente se sente

...Ele se sente bem, realmente bem..., na verdade quase invencível. Ele se sente como não tendo limites para suas capacidades e energia. Poderia até passar dias sem dormir. Ele está cheio de idéias, planos, conquistas e se sentiria muito frustrado se a incapacidade dos outros não o deixasse ir além. Ele mal consegue acabar de expressar uma idéia e já está falando de outra numa lista interminável de novos assuntos.

Em alguns momentos ele se aborrece para valer, não se intimida com qualquer forma de cerceamento ou ameaça, não reconhece qualquer forma de autoridade ou posição superior a sua. Com a mesma rapidez com que se zanga, esquece o ocorrido negativo como se nunca tivesse acontecido nada. As coisas que antes não o interessava mais lhe causam agora prazer; mesmo as pessoas com quem não tinha bom relacionamento são para ele amistosas e bondosas.

Sintomas (maníacos):

Sentimento de estar no topo do mundo com um alegria e bem estar inabaláveis, nem mesmo más notícias, tragédias ou acontecimentos horríveis diretamente ligados ao paciente podem abalar o estado de humor. Nessa fase o paciente literalmente ri da própria desgraça.

Sentimento de grandeza, o indivíduo imagina que é especial ou possui habilidades especiais, é capaz de considerar-se um escolhido por Deus, uma celebridade, um líder político. Inicialmente quando os sintomas ainda não se aprofundaram o paciente sente-se como se fosse ou pudesse ser uma grande personalidade; com o aprofundamento do quadro esta idéia torna-se uma convicção delirante.

Sente-se invencível, acham que nada poderá detê-las.
Hiperatividade, os pacientes nessa fase não conseguem ficar parados, sentados por mais do que alguns minutos ou relaxar.
O senso de perigo fica comprometido, e envolve-se em atividade que apresentam tanto risco para integridade física como patrimonial.
O comportamento sexual fica excessivamente desinibido e mesmo promíscuo tendo numerosos parceiros num curto espaço de tempo.

Os pensamentos correm de forma incontrolável para o próprio paciente, para quem olha de fora a grande confusão de idéias na verdade constitui-se na interrupção de temas antes de terem sido completados para iniciar outro que por sua vez também não é terminado e assim sucessivamente numa fuga de idéias.
A maneira de falar geralmente se dá em tom de voz elevado, cantar é um gesto freqüente nesses pacientes.

A necessidade de sono nessa fase é menor, com poucas horas o paciente se restabelece e fica durante todo o dia e quase toda a noite em hiperatividade.
Mesmo estando alegre, explosões de raiva podem acontecer, geralmente provocadas por algum motivo externo, mas da mesma forma como aparece se desfaz.

A fase depressiva

Na fase depressiva ocorre o posto da fase maníaca, o paciente fica com sentimentos irrealistas de tristeza, desespero e auto-estima baixa. Não se interessa pelo que costumava gostar ou ter prazer, cansa-se à-toa, tem pouca energia para suas atividades habituais, também tem dificuldade para dormir, sente falta do sono e tende a permanecer na cama por várias horas.

O começo do dia (a manhã) costuma ser a pior parte do dia para os deprimidos porque eles sabem que terão um longo dia pela frente. Apresenta dificuldade em concentra-se no que faz e os pensamentos ficam inibidos, lentificados, faltam idéias ou demoram a ser compreendidas e assimiladas. Da mesma forma a memória também fica prejudicada. Os pensamentos costumam ser negativos, sempre em torno de morte ou doença. O apetite fica inibido e pode ter perda significativa de peso.

Generalidades

Entre uma fase e outra a pessoa pode ser normal, tendo uma vida como outra pessoa qualquer; outras pessoas podem apresentar leves sintomas entre as fases, não alcançando uma recuperação plena. Há também os pacientes, uma minoria, que não se recuperam, tornando-se incapazes de levar uma vida normal e independente.

A denominação Transtorno Afetivo Bipolar é adequada? Até certo ponto sim, mas o nome supõe que os pacientes tenham duas fases, mas nem sempre isso é observado. Há pacientes que só apresentam fases de mania, de exaltação do humor, e mesmo assim são diagnosticados como bipolares. O termo mania popularmente falando não se aplica a esse transtorno.

Mania tecnicamente falando em psiquiatria significa apenas exaltação do humor, estado patológico de alegria e exaltação injustificada.
O transtorno de personalidade, especialmente o borderline pode em alguns momentos se confundir com o transtorno afetivo bipolar. Essa diferenciação é essencial porque a conduta com esses transtornos é bastante diferente.

Qual a causa da doença?

A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitem seu surgimento como parentes que apresentem esse problema, traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida.
Em aproximadamente 80 a 90% dos casos os pacientes apresentam algum parente na família com transtorno bipolar.

Última Atualização: 15-10-2004
Ref. Bibliograf: Liv 01 Liv 19 Liv 03 Liv 17 Liv 13 Psychiatry Research 2001; 103: 229-235
Age of Onset of Bipolar II Derpessive Mixed State
Franco Benazzi


Fonte: www.psicosite.com.br/tra/hum/bipolar.htm








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CASO IZABELA

CASO IZABELA
Alexandre é um homem violento que não se importava com a educação da filha Isabella. Anna Carolina Jatobá tinha ciúmes da menina e era igualmente descontrolada e agressiva. Esse foi o retrato do casal Nardoni traçado por Ana Carolina de Oliveira, a mãe de Isabella, em seu depoimento ontem no 2.º Tribunal do Júri. Ela chorou seis vezes. Seu relato sobre a morte da menina, em março de 2008, emocionou até uma jurada.





O julgamento do mais rumoroso crime da década começou às 14h17 de ontem. Mas a primeira testemunha só entrou no plenário do tribunal às 19h32. Era Ana Carolina de Oliveira, que passou a ser inquirida pelo juiz Maurício Fossen. A mãe começou a descrever a noite do crime. Contou que recebeu um telefonema de Anna Jatobá, que gritava: "Ela foi jogada, ela foi jogada." Ana Oliveira não entendeu o que havia acontecido, mas, em companhia de quatro amigos, foi ao prédio dos Nardonis, o Residencial London, na zona norte de São Paulo.
"Anna Jatobá estava na calçada, saltei do carro e, quando fui subir a escada..." A mãe chorou, então, pela primeira vez. "... Aí, eu logo vi minha filha caída na grama, do lado direito de quem entra no prédio. Quando cheguei, eu a vi. Ajoelhei na frente dela. Coloquei a mão no coraçãozinho dela, que batia bem rápido, e o Alexandre gritava para invadir o prédio, que tinha ladrão."
Em seu relato, Ana Oliveira disse que a madrasta também gritava. "O resgate não chegava lá, e ela não parava de gritar. Pedi para ela calar a boca que..." E a mãe chorou pela segunda vez. Prosseguiu contando que Anna Jatobá xingou e gritou em resposta que "aquela situação só estava acontecendo pela minha filha, que era por causa dela". Ana contou que foi com a filha na ambulância até a Santa Casa. "Depois de um tempo, já na sala, a médica veio e me disse: 'Sua filha morreu'..." Novo choro e o juiz perguntou se ela havia conversado com pai de Isabella naquela noite e depois do crime.
"Ele não me falou nada. Eu não conseguia ficar de pé. Fiquei no chão..." E Ana chorou. A mãe contou como conheceu Alexandre e disse que rompeu com ele porque descobriu que era traída. Isabella tinha 11 meses. Disse que o pai foi certa vez à sua casa armado e disse que ia matar a mãe dela, Rosa, e levar Isabella. Tudo porque não queria ver a menina matriculada em uma escola. Passou, em seguida, a relatar o ciúme que supostamente Anna Jatobá teria dela e da filha. Quando questionada se Isabella tinha algum sonho, novo choro. "Ela queria aprender a ler."
Defesa
A defesa tentou mostrar que Isabella gostava do pai e pedia para visitá-lo. Quis ainda que Ana confirmasse os cuidados que a madrasta tinha com a menina e perguntou se ela não pensou em aborto ao saber que estava grávida. Às 21h52, quando seu depoimento terminou, Ana Oliveira foi surpreendida por um pedido da defesa.
O criminalista Roberto Podval exigiu que ela permanecesse no Fórum, em vez de ser dispensada. "Mas é desumano, ela não tem condições psicológicas", disse o promotor Francisco Cembranelli. Podval insistiu. A lei estava do seu lado. O juiz determinou a permanência da mãe para o caso de ser necessário ouvi-la de novo. Ana deixou a sala do tribunal aos prantos. Foi a sexta vez que a mãe chorou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Villa-Lobo

VILLA-LOBOS

Maestro e compositor brasileiro
Heitor Villa-Lobos
05/03/1887, Rio de Janeiro (RJ)
17/11/1959, Rio de Janeiro (RJ)
Heitor Villa-Lobos se tornou conhecido como um revolucionário que provocava um rompimento com a música acadêmica no Brasil. As viagens que fez pelo interior do país influenciaram suas composições. Entre elas, destacam-se: "Cair da Tarde", "Evocação", "Miudinho", "Remeiro do São Francisco", "Canção de Amor", "Melodia Sentimental" , "Quadrilha", "Xangô", "Bachianas Brasileiras" , "O Canto do Uirapuru", "Trenzinho Caipira".

Em 1903, Villa-Lobos terminou os estudos básicos no Mosteiro de São Bento. Costumava juntar-se aos grupos de choro, tocando violão em festas e em serenatas. Conheceu músicos famosos como Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e João Pernambuco.

No período de 1905 a 1912, Villa-Lobos realizou suas famosas viagens pelo norte e nordeste do país. Ficou impressionado com os instrumentos musicais, as cantigas de roda e os repentistas. Suas experiências resultaram, mais tarde, em "O Guia Prático", uma coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas.

Em 1915, Villa-Lobos realizou o primeiro concerto com suas composições. Nessa época, já havia composto suas primeiras peças para violão "Suíte Popular Brasileira", peças para música de câmara, sinfonias e os bailados "Amazonas" e "Uirapuru". A crítica considerava seus concertos modernos demais. Mas à medida que se apresentava no Rio e São Paulo, ganhava notoriedade.

Em 1919, apresentou-se em Buenos Aires, com o Quarteto de Cordas no 2. Na semana da Arte Moderna de 1922, o aceitou participar dos três espetáculos no Teatro Municpal de São Paulo, apresentando, entre outras obras, "Danças Características Africanas" e "Impressões da Vida Mundana".

Em 30 de junho de 1923, Villa-Lobos viajou para Paris financiado pelos amigos e pelos irmãos Guinle. Com o apoio do pianista Arthur Rubinstein e da soprano Vera Janacópulus, Villa-Lobos foi apresentado ao meio artístico parisiense e suas apresentações fizeram sucesso.

Retornou ao Brasil em final de 1924. Em 1927, voltou à Paris com sua esposa Lucília Guimarães, para fazer novos concertos e iniciar negociações com o editor Max Eschig. Três anos depois, voltou ao Brasil para realizar um concerto em São Paulo. Acabou por apresentar seu plano de Educação Musical à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

Em 1931, o maestro organizou uma concentração orfeônica chamada "Exortação Cívica", com 12 mil vozes. Após dois anos assumiu a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística. A partir de então, a maioria de suas composições se voltou para a educação musical. Em 1932, o presidente Vargas tornou obrigatório o ensino de canto nas escolas e criou o Curso de Pedagogia de Música e Canto. Em 1933, foi organizada a Orquestra Villa-Lobos.

Villa-Lobos apresentou seu plano educacional, em 1936, em Praga e depois em Berlim, Paris e Barcelona. Escreveu à sua esposa Lucília pedindo a separação, e assumiu seu romance com Arminda Neves de Almeida, que se tornou sua companheira. De volta ao Brasil, regeu a ópera "Colombo" no Centenário de Carlos Gomes e compôs o "Ciclo Brasileiro" e o "Descobrimento do Brasil" para o filme do mesmo nome produzido por Humberto Mauro, a pedido de Getúlio Vargas.

Em 1942, quando o maestro Leopold Stokowski e a The American Youth Orchestra foram designados pelo presidente Roosevelt para visitar o Brasil O maestro Stokowski realizou concertos no Rio de Janeiro e solicitou a Villa-Lobos que selecionasse os melhores músicos e sambistas, a fim de gravar a Coleção Brazilian Native Music. Villa-Lobos reuniu Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Cartola e outros, que sob sua batuta realizaram apresentações e gravaram a coletânea de discos, pela Columbia Records.

Em 1944/45, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde foi homenageado. Em 1945 fundou a Academia Brasileira de Música. Dois anos antes de sua morte, o maestro compôs "Floresta do Amazonas"para a trilha de um filme da Metro Goldwyn Mayer. Realizou concertos em Roma, Lisboa, Paris, Israel, além de marcar importante presença no cenário musical latino-americano.

Praticamente residindo nos EUA entre 1957 e 1959, Villa-Lobos retornou ao Brasil para as comemorações do aniversário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com a saúde abalada, foi internado para tratamento e veio a falecer em novembro de 1959.
fONTE:http:/ /educacao. uol.com.br/ biografias/ ult1789u525. jhtm

REPOSIÇÃO

REPOSIÇÃO HORMONAL

Reposição hormonal ganha importância com o aumento da expectativa de vida
A expectativa de vida nos países desenvolvidos é hoje, em média, 70/75 anos. Nos ainda mais desenvolvidos, é de 85 anos, o que torna a preocupação com a qualidade de vida na terceira idade uma questão muito importante.
Mudanças ocorrem na vida da mulher a partir dos 40 anos e, mais cedo ou mais tarde, há o fim do ciclo menstrual. O período do climatério vai dos 40 até os 50 anos e a menopausa (última menstruação) ocorre, na maioria das mulheres, entre 48 e 52 anos. com isso, a mulher passaria um terço da sua vida na menopausa.
A questão principal é a diminuição do hormônio feminino estradiol, responsável por uma série de funções na vida, sendo a principal delas proporcionar à mulher a capacidade de procriação.
Em relação à pele, também ocorrem algumas alterações, sendo as principais: ressecamento, podendo surgir descamação e formação de rugas no rosto, além da perda das fibras de colágeno.
O colágeno é uma fibra que existe no tecido conjuntivo e dá tonicidade e firmeza á pele. À medida que ele diminui, nesse período relacionado à menopausa, a pele vai apresentar maior flacidez.
Essa é uma situação bastante crítica porque a mulher da faixa etária de 45 a 52 anos é, nos dias de hoje, muito ativa, pertence ao mercado de trabalho e, naturalmente, ressente-se da aparência física.
São muito comuns, também, as queixas relacionadas às unhas (que no período da menopausa torna-se descamativa, ressecada, fraca), dificultando a permanência do esmalte e a esfoliação. O cabelo também apresenta mais chances de ter queda e, também, afinamento.
Esta é uma questão bastante relevante uma vez que as mulheres, em geral, têm verdadeiro horror de ficarem calvas. Aumento de calosidade na planta do pé e, principalmente, no calcanhar, que pode tornar-se demasiadamente ressecado, são outros males desta fase. Às vezes há o aparecimento de rachaduras e o calcanhar torna-se bastante áspero e dolorido.


Não podemos deixar de mencionar, ainda, o ressecamento da mucosa que interfere na vida sexual dessas mulheres. Além disso, os pêlos de algumas regiões, como a genital, tendem a diminuir, fazendo com que a mulher sinta-se menos feminina.
Tudo isso deve ser visto com muita calma, paciência e carinho pelo médico que está acompanhando a paciente nesse período. Só assim é possível avaliar o quanto esses sintomas estão atrapalhando a vida dessa mulher.

PARKINSON

PARKINSON

Doença neurodegenerativa caracterizada por tremores intensos e rigidez dos membros superiores e inferiores, o Mal de Parkinson atinge, em geral, pessoas com idade acima dos 55 anos e tem como causa principal problemas de origem emocional, como ansiedade e angústia.

O Mal, que acometeu personalidades como o ex-pugilista norte-americano Muhammad Ali e o ator brasileiro Paulo José, não tem cura e requer tratamento multidisciplinar com uso de antidepressivos e terapias alternativas para amenizar os traumas emocionais. São poucos os casos em que a doença atinge adultos jovens, como aconteceu com o ator canadense Michael J.Fox, que assumiu a doença aos 30 anos de idade.

"O Parkinson é a doença dos sofredores crônicos. Não adianta apenas tratar os sintomas com remédios. O ideal é saber a causa do sofrimento e agir sobre ela, só assim os sintomas serão amenizados de maneira satisfatória", explica Cícero Coimbra, neurologista da Unifesp.

O que é ?
É uma doença neurodegenerativa provocada pela perda de células nervosas presentes na região da substância negra do cérebro. Essa região é responsável pelos estímulos dos movimentos, funcionando como uma espécie de facilitadora dos mecanismos de ação e reação do nosso organismo. Se há uma redução do número de células, há uma alteração desses mecanismos e acontecem os tremores e a rigidez característicos da doença. "A pessoa deixa de responder por seus movimentos, de acordo com o estágio da quadro clínico", explica Cícero Coimbra.

Principais causas
A hereditariedade pode ser uma das causas da doença, porém, a principal causa do Mal de Parkinson encontra respaldo nas alterações emocionais do organismo. "A dor emocional provoca um aumento na produção de salsolinol, substância que mata as células nervosas responsáveis pelo controle dos movimentos. Situações traumáticas, ansiedade, angústia, cobrança excessiva e pessimismo aumentam a produção dessa substância e são grandes indicadores de um possível paciente com Mal de Parkinson", explica o neurologista.

São raros os casos em que a hereditariedade é a responsável pelo problema e, quando isso acontece, geralmente os pacientes são jovens, como é o caso do ator Michael J.Fox. "Quando a causa é genética, o paciente apresenta uma predisposição maior a produção excessiva do salsolinol, por isso a doença se manifesta ainda na juventude", explica Cícero.

A ingestão de aminas heterocíclicas, compostos presentes em carnes vermelhas, também pode promover um aumento na produção do salsolinol, mas não há comprovação científica de que ela seja uma causa considerável da doença.
Sintomas
Os sintomas que caracterizam o Mal de Parkinson são os tremores intensos e a rigidez muscular, porém, a intensidade e a região afetada por eles variam de acordo com o estágio da doença em que o paciente se encontra. São essas:

Fase 1: em sua primeira fase, a doença atinge só um lado do corpo.

Fase 2: atinge os dois lados do corpo, e os sintomas podem aparecer inclusive na região da linha média do corpo (coluna).


Fase 3: aparecem as primeiras alterações no equilíbrio em consequência da rigidez muscular: "o paciente se sente preso em uma armadura dura e pesada. Quando perde o equilíbrio, não tem o apoio dos músculos do corpo, que o evitem de cair. Ele fica preso pela rigidez muscular", explica Cícero.

Fase 4: o paciente passa a necessitar de auxílio para desempenhar atividades simples do dia a dia, como os cuidados pessoais: colocar roupas, pentear os cabelos e tomar banho tornam-se tarefas difíceis.

Fase 5: a intensidade dos tremores e da rigidez muscular impede o paciente de se levantar e até de realizar atividades como comer. Fase 6: nos casos mais graves, pode ocorrer demência.
Tratamento
Para o neurologista Cícero Coimbra, o tratamento do Mal de Parkinson deve ser multidisciplinar, envolvendo o uso de medicamentos antidepressivos e, principalmente, atividades alternativas (terapia, exercícios e socialização) para estimular o paciente a se livrar do sofrimento. "Temos que tratar a causa do sofrimento, escutar o paciente e saber os reais motivos da dor emocional", explica o medico.
Três atitudes que podem auxiliar no tratamento da doença
- Nada de ficar recluso. "Quanto mais tempo o paciente se fecha por vergonha dos sintomas, mais deprimido ele ficará, e isso só piora a doença. Por isso, a melhor solução é aceitar o problema e reagir", recomenda o neurologista. Um exemplo de que esta é a melhor fórmula para conviver bem coma o problema é o ator Paulo José, de 68 anos, que mantém sua rotina de trabalho e não dá chance para a doença avançar. Ele conta que até se mostra mais entusiasmado hoje, depois do diagnóstico: "Na hora de trabalhar, não tenho Parkinson?", diz o ator.

- Família, médicos e amigos devem mostrar ao paciente que é possível conviver com a doença. Fazer com que o paciente se sinta útil e ativo o deixará mais estimulado a reagir à doença. "Deixe-o fazer as coisas, ficar o tempo inteiro em cima faz com que se sinta incapaz", recomenda o neurologista.

- Praticar atividades alternativas, como artesanato e pintura, ajuda a amenizar os sintomas e alivia o estresse emocional. "A área do cérebro responsável pela concentração na hora de executar estas atividades é a mesma que provoca os tremores. Se você usa essa área para executar as atividades, diminui a produção dos tremores", explica Cícero.

CABELO

CABELO
A queda e diminuição de cabelos não é apenas um problema do sexo masculino, portanto não pode ser chamada de calvície, uma vez que este termo só se aplica à rarefação capilar, devido a problemas genéticos. Acredita-se que o estilo de vida das mulheres é que leva ao quadro. O stress provoca no corpo alterações hormonais, que podem levar a queda dos fios.

Toda vez que percebemos uma maior queda de cabelos, provavelmente estamos diante de um quadro de perda anormal. Os cabelos (até 100 fios) perdidos todos os dias, não são vistos, pois esta perda se dá durante todo o dia. A queda é mais visível durante o banho ou na hora de pentear, entretanto ainda é normal. A patológica é aquela que a pessoa perde mais de 150 fios por dia. No outono, os cabelos realmente caem mais do que na estação anterior, que é o verão. Isso acontece porque a pele possui sensores de luminosidade, que sofrem mais estímulos no verão, fazendo com que os cabelos cresçam mais e caiam menos nesta estação. Com a chegada do outono, os fios começam a cair, dando a impressão de uma queda maior.

Para diagnosticar o quadro e a existência de problema capilar são necessários exames de rotina que envolve a bioquímica do sangue para se avaliar todos os hormônios (da hipófise, da tiróide, da supra-renal e dos ovários e testículos no homem), e também o metabolismo, dosando reservas de ferro, zinco, cobre, vitaminas e, se necessário uma biopsia do couro cabeludo.

Infelizmente, os xampus são apenas coadjuvantes do tratamento, pois não é possível reverter o quadro de queda apenas com esse produto. Os xampus antiqueda são bons para manter o couro cabeludo estável e limpo, especialmente quando há presença de dermatite seborréia ou caspa.

As substâncias que existem hoje, aprovadas pelos ministérios da saúde dos países onde eles estão presentes são:

Para homens:
Tópicos:
- Minoxidil: ao contrário do que se pensava, o minoxidil, apesar de ser um vaso dilatador, não atua com esta função no folículo piloso. A função dele é estimular a divisão celular (ação mitógena) e assim estimular o crescimento dos cabelos.
- Avicis (17-alfa-estradiol) é uma substância tópica que atua impedindo a formação do complexo DHT que atua fazendo uma miniaturização do pêlo, que é a calvície.
Oral:
- Finasterida: bloqueador de uma enzima, a 5-alfa-redutase, que transforma a testosterona (T) em Dihidrotestosterona (DHT) que é a responsável pela miniaturização dos pêlos.

Para mulheres:
Tópicos:
- Minoxidil e Avicis.
Oral:
Flutamida: substância que bloqueia a ação dos hormônios masculinos, impedindo que eles ajam na pele e nos cabelos. Todos os tratamentos precisam de acompanhamento médico, pois podem apresentar efeitos colaterais individuais que precisam ser avaliados caso a caso.



Dúvidas e Dicas:
Tratamentos com laser não são considerados éticos, pois não há estudos comprovando a sua eficácia. Podem ser realizados experimentalmente, sem custo, em serviços de ensino e pesquisa (universidades ou centros de estudos).

Não é aconselhado prender os cabelos



todos os dias, quer seja com elástico ou não. Pode-se induzir uma perda de cabelos chamada de alopecia por tração, comum em pessoas da raça negra que usam os cabelos muito presos.

Chapinha aquece os cabelos podendo, se não aplicada corretamente, danificar a haste capilar. O mesmo acontece com a escova. Uma freqüência máxima de dia sim, dia não, dependendo do cabelo pode ser aceita.

Gel, mousse, leave, cremes, nenhum desses produtos prejudicam os cabelos. Podem deixá-los mais ressecados ou sem brilho, entretanto não interferem na queda.

Dr. Valcinir Bedin é dermatologista e Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo

Para saber mais, acesse: www.doutorbedin.com.br

O que você costuma fazer quando percebe uma queda em excesso dos fios?

Sementes

SEMENTES

Se há alguma cartilha dos principais mandamentos da dieta, um deles certamente é não ficar longos intervalos do dia sem comer. O ideal é fazer pequenos lanchinhos de três em três horas, além das refeições principais, para ajudar o metabolismo acelerar e queimar mais calorias. Uma ótima alternativa para esses intervalos é investir no consumo de sementes oleoginosas, como as de girassol, abóbora, linhaça e gergelim.

A razão para apostar nessas turma, que tem cara de comida de passarinho, é simples. Além de tapear a fome, elas trazem um bem enorme ao organismo. "Elas são ricas em ácidos graxos monoinsaturados que auxiliam o controle dos triglicérides, do colesterol total, do colesterol ruim (LDL), diminuindo o risco de desenvolvimento de doenças do coração", explica a nutricionista Patrícia Bertolucci, de São Paulo.

A presença de poderosos antioxidantes, como vitamina E, selênio e manganês, que varrem os radicais livres produzidos pelos organismos relaciona a atividade das sementes oleoginosas ao menor risco de desenvolver doenças crônico-degenerativas, como o Mal de Alzheimer.

As sementes também são ricas em magnésio, que participa de inúmeros processos em nosso organismo, como a absorção adequada de cálcio nos ossos, contração muscular, ação anti-inflamatória e regulação da pressão arterial. Confira a seguir como fazer o melhor uso delas:

Gergelim combate o intestino preso
A semente é boa fonte de manganês, cálcio, cobre, magnésio, ferro, fósforo, vitamina B1, zinco, proteínas, vitaminas A e E e fibras ricas em lignanas, que previnem o aumento de colesterol.
Cerca de 50% de sua composição é de gordura, do tipo insaturada, entre elas, a lecitina, que alguns estudos já mostram ter efeitos benéficos na regulação dos níveis de colesterol e triglicérides no sangue. Além dessa gordura também auxiliar na lubrificação do intestino, que junto com as fibras vão deixar a prisão de ventre bem longe.

"Todo esse conjunto auxilia na saúde cardiovascular e intestinal e na prevenção do câncer e envelhecimento precoce, dentre outras doenças", explica a nutricionista Patrícia Davidson, do Rio de Janeiro.

Suas fibras insolúveis também são ótimas para controlar as taxas de glicemia, o açúcar do sangue, afastando males como a diabetes. E ainda proporciona maior duração da saciedade, o que vai fazer com que a pessoa sinta menos fome. O ideal é consumir de 1 a 2 colheres de sobremesa por dia que vão girar em torno de 80 calorias cada uma e sem prejudicar a dieta.

"As sementes podem ser utilizadas diretamente de alimentos que contenham gergelim como pães integrais, bolacha e bolos. Também podem ser torradas ou polvilhadas sobre os alimentos como arroz, iogurte, suco e salada. O óleo de gergelim, que como a semente é ótima fonte de gordura insaturada e vitaminas, pode regar os alimentos", acrescenta Patrícia.

Girassol contra a pressão alta
Tem uma quantidade boa de proteínas, gordura monoinsaturada - que é de ótima qualidade para o organismo, vitamina E, fibras e de arginina, um aminoácido importante porque é substrato para o óxido nítrico, substância que relaxa os vasos sanguíneos, evitando a elevação da pressão sanguinea.

"O consumo de girassol auxilia no controle da tensão pré-mentrual, favorece a recuperação de processos inflamatórios, auxilia na mobilização do ferro para a síntese da hemoglobina, adrenalina e a formação dos tecidos conjuntivos", aponta a nutricionista Fernanda Pisciolaro, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

É uma semente que pode ser consumida assada, onde seu sabor será acentuado. Ou pode ser consumida em forma de farinha. "Mas não asse por muito tempo, nem em temperatura elevada para que suas propriedades sejam perdidas", recomenda Patrícia Davidson. A ingestão pode ficar em 2 colheres de sopa, mas não existe uma recomendação específica de consumo. Cada 100 gramas leva 584 calorias.

Linhaça protege o coração
Contém lignana, que é um composto fitoquímico que pode atuar na prevenção do câncer de mama e, por apresentar uma estrutura química similar ao estrógeno, pode ajudar a prevenir os sintomas da menopausa.

Traz os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, gorduras que se destaca como um protetor do coração, já que é um antioxidante com potente ação contra a formação de placas nas artérias, além de reforçar o sistema imunológico, reduzir inflamações, atuar na redução do colesterol total e triglicérides e ainda retardar a coagulação sanguínea.

"A linhaça está carregada de fibras solúveis e insolúveis que além de regular o trânsito intestinal prevenindo o câncer de cólon, se destacam por controlar a absorção de glicose e colesterol no intestino", diz Patrícia Bertolucci. A semente também apresenta diversas vitaminas e minerais: B1, B2, C, E; caroteno e os minerais ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio.

Todos os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, pois como a casca da semente é muito dura, sua digestão é comprometida podendo passar direto pelo trato gastrointestinal, reduzindo a absorção de seus nutrientes. Após moída, a semente deve ser mantida sob refrigeração e longe da luz, para evitar a oxidação das gorduras. Pode ser utilizada no complemento de inúmeras preparações: pães, bolos, biscoitos, cereais e bebidas, e até adicionadas a sucos, saladas, sobremesas, iogurtes e sopas.

Semente de abóbora afasta o colesterol
É uma semente cheia de potássio - mineral capaz de auxiliar no controle da pressão arterial. É rica em fibra, que funciona bem contra a prisão de ventre, e vitamina A, boa para os olhos por prevenir doenças como degeneração macular.

Além disso, apresenta alto teor de ácidos graxos essenciais, zinco e fitoesterol, que é uma importante substância no combate ao colesterol. "O que acontece é que ele substitui o colesterol no local de absorção e esse colesterol vai ser excretado e seus níveis circulantes diminuirão no organismo", diz a nutricionista Patrícia Davidson.

Além de ser opção de petisco de fim de tarde, uma outra maneira de aproveitar as qualidades da semente é triturá-la, adicionando-a na forma de farinha em diversas preparações. Experimente salpicá-la na salada de frutas, batê-la com sucos naturais e incorporá-la em saladas de folhas ou em massas de tortas.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Vitiligo

Vitiligo
É caracterizado pelo aparecimento de manchas brancas na pele, resultante de defeito de funcionamento da célula que produz a melanina.

Geralmente é simétrica, afetando as mesmas áreas dos dois lados do corpo, a face, os lábios , as mãos, braços, pernas e áreas genitais são as mais afetadas. Não há contágio.

Mais da metade dos casos aparece até os 20 anos de idade e cerca de 20% dos indivíduos acometidos tem casos familiares.

Qual a causa?

Existem teorias para o aparecimento do vitiligo:

- Substâncias tóxicas do próprio organismo agredindo o melanócito;

- Defeito genético que torna o melanócito mais frágil;

- O próprio sistema de defesa do organismo destruiria os melanócitos , por reconhecer a melanina como um agente estranho.

- O melanócito se auto - destruiria, por produzir melanina com defeito.

Como ele se desenvolve?

A severidade e número das manchas, varia de pessoa para pessoa. Deve-se evitar máximo traumatismos, mesmo os mais leves, em placas de vitiligo. No verão parece que as manchas pioram (as áreas sem vitigílio bronzeiam com o sol). Não há como afirmar qual o número de lesões que o indivíduo desenvolverá.

Como se trata o vitiligo?

Com um bom número de casos ( cerca de 30%) se resolve automaticamente, às vezes é melhor não tratar. Boa medida é evitar bronzeamento, para que as placas não fiquem mais salientes.

O uso de cosméticos ou de micropgmentação para completar pequenas lesões é indicado. Se essas medidas não são suficientes, o médico dermatologista pode utilizar-se de mais de uma série de medicamentos.

Cremes com corticóides, banhos de luzes associados com medicação via oral (PUVA) que se atinge cerca de 50/70% de cura (excetuando mãos e pés, que respondem menos).

Método recente, de excelente resultado num grande número de casos, é o microenxerto de melanócitos.

Em crianças, não se opta por tratamentos agressivos, mas sim o uso de filtros solares e cosméticos camuflados , ou corticóides tópicos. Não se recomenda o método PUVA antes dos 12 anos de idade.

Vitiligo tem cura?

Com os tratamentos já existentes, e pesquisas em estágio avançado, aumentam cada vez mais o número de casos curáveis, apesar da causa básica ainda não ter sido descoberta.


Fonte: http://www.dermanet.com.br/altpele.htm

Alergia

Alergia a picada de inseto
O que é?

Alergia a picada de insetos - Estrófulo - ocorre mais freqüentemente em crianças de 1 a 10 anos de idade mas que pode também ocorrer em adultos.


Causas

Pernilongos e borrachudos são os insetos mais comuns nas causas de Estrófulo e geralmente as lesões aparecem em áreas expostas.

Aquelas que ficam agrupadas em áreas cobertas podem ser ocasionado por picada de pulgas. Além desses, há outros insetos como a formiga e o carrapato, que podem provocar lesões na pele.


Sintomas

As lesões de pele aparecem como pápulas (bolinhas) ou vesículas e bolhas sobre uma área da pele avermelhada. Algumas vezes, dependendo da sensibilidade da pessoa, toda uma região do corpo pode ficar inchada e vermelha.

O número de lesões é variável e a coceira é sempre muito intensa. A infecção secundária por bactérias trazidas pelas unhas é a complicação mais comum. Podem também ocorrer manchas e cicatrizes nos locais das lesões.


Tratamento

É feito com o uso de anti-histamínicos orais e cremes a base de cortisona prescritos pelo médico. Os antibióticos são utilizados para combater a infecção secundária.

Além disso, pode-se adotar medidas preventivas tais como: evitar locais e horários de grande afluxo de insetos, usar roupas protetoras e utilizar repelentes de insetos.


Autora: Dra. Jussara Marin
Dermatologista


Fonte: www.alergoclinica.com.br