quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Flebite

O que é flebite?
Flebite é todo tipo de inflamação da parede das veias, que permite a aderência de plaquetas. O sistema venoso profundo pode ser acometido da doença, mas, frequentemente, ocorre no chamado superficial.

As causas mais freqüentes são injeções intravenosas de medicamentos, sejam terapêuticas ou inadvertidas (como fazem usuários de drogas).

A doença é dividida em quatro tipos:

• Mecânica, que é causada por irregularidades com seringas durante injeções;
• Química, que ocorre por medicações irritantes ou diluídas de maneira errada, infusão muito rápida e partículas na solução injetada;
• Bacteriana, originada por falta de higiene;
• Pós-infusão.

Se não for tratada corretamente, pode evoluir para uma inflamação chamada tromboflebite. O trombo (coágulo sanguíneo), pode, ainda, se estender para o sistema profundo, migrar para o pulmão e, até mesmo, provocar embolia pulmonar.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas da flebite são classificados em quatro graus. No primeiro, a pele fica avermelhada no local de aplicações, podendo ou não haver dor. O grau 2 ocorre com dor no local da inserção, avermelhamento da pele e/ou acúmulo de líquidos (edema). No terceiro, além dos sintomas anteriores, percebe-se um endurecimento da veia. Por último, o canal venoso fica endurecido, com mais de uma polegada (2,75cm) em comprimento.

A situação é mais grave quando a flebite atinge o sistema venoso profundo. O paciente passa a sentir uma sensação de peso nas pernas e dor ao caminhar, além de edema, aumento da temperatura da pele no membro atingido e coloração avermelhada.

O diagnóstico, normalmente, é feito pelo médico por meio de uma avaliação física. Mas, em alguns casos, podem ser necessários exames complementares.

Tratamento e prevenção

Para prevenir a flebite é importante tomar alguns cuidados no momento de fazer aplicações e com o conteúdo injetado. É essencial sempre lavar as mãos, preparar bem a pele no local que vai receber a inserção e sempre renovar os dispositivos anti-sépticos. Quanto à solução, é bom observar a temperatura, a periodicidade em que é aplicada e o controle da quantidade que é injetada a cada vez.

O tratamento é mais simples quando a flebite não está em estágio avançado. Nesta situação, a recuperação é freqüente utilizando-se de repouso com pernas e braços elevados, compressas mornas e úmidas nos locais atingidos, uso de antiinflamatórios, analgésicos, além de meias elásticas, adequadas a cada caso.

Em algumas situações, no entanto, podem ser necessários anticoagulantes, sejam venosos, subcutâneos ou orais. A definição do método e o tempo de uso variam para cada caso.

Referências:

• Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - http://www.flebite.med.br/
• Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) -
http://www.unioeste.br/projetos/terapiaintravenosa/pdf/1.pdf

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