A depressão, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, é uma doença muito freqüente, segundo a OMS Organização Mundial de Saúde, cerca de 121 milhões de pessoas em todo o mundo é afetada por ela.
Uma das causas da depressão está diretamente ligada à alimentação do paciente, há evidências de que pessoas depressivas possuem níveis plasmáticos menores de ômega-3, em comparação a pessoas sadias.
Uma dieta rica em ômega-3 vindas do óleo de peixe de águas profundas e geladas como, atum, salmão, arenque, sardinha e a semente de linhaça, pode diminuir a probabilidade da pessoa ficar depressiva e até mesmo se suicidar. Por isso, a suplementação com ômega-3, tem sido usada cada vez mais em tratamentos de depressão, e o resultado é cada vez mais eficaz.
Além do óleo de peixe, o ômega-3 pode ser encontrado nas nozes, no agrião e no espinafre. A combinação de uma
dieta balanceada, acompanhamento psicológico e a prática de exercícios físicos pode ser a chave para a prevenção e até cura desta doença que atinge tantas pessoas.
Outro fator que está ligado ao quadro de depressão é o desequilíbrio intestinal. Isto mesmo, o intestino que não funciona bem interfere na produção correta dos neurotransmissores, que são responsáveis pelo equilíbrio do humor, depressão e, até mesmo, da vontade de comer doces e carboidratos em geral. A produção do neurotransmissor serotonina, responsável pelo bem estar e felicidade tem sua produção em torno de 80% intestinal, desta forma tratar e reequilibrar a flora intestinal é muito importante na depressão, podendo evitar a utilização de antidepressivos quando estiverem ainda no início.
Dra. Daniela Jobst é nutricionista clínica funcional e bioquímica do metabolismo
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